CASA DE ACOLHIMENTO CLÁUDIA PICCHI PORTO PASSARÁ ATENDER OS MENORES EM DOIS IMÓVEIS |
As crianças menores serão atendidas em um imóvel na Vila Prado e os maiores na Vila Carmem
A Prefeitura de São Carlos alugou dois imóveis para atender as crianças e adolescentes da Casa de Acolhimento Cláudia Picchi Porto (antigo albergue infantil) que funcionava desde 2013 no Centro Pastoral da Diocese de São Carlos.
Segundo a secretária de Cidadania e Assistência Social, Wiviane Tiberti, a mudança será necessária em virtude da reforma pela qual o atual imóvel precisa passar. “Em 2013 fizemos as adequações necessárias no prédio, porém alguns problemas estruturais foram surgindo nesses dois anos, portanto achamos melhor tirar os menores de lá”.
Os novos espaços, um na Vila Prado, localizado na avenida Henrique Gregori, nº 180, na Vila Prado, vai atender bebês e crianças na faixa etária de 0 aos 5 anos. O segundo local, localizado na rua João de Oliveira, 206, na Vila Carmem, atenderá na faixa etária dos 6 aos 18 anos. Hoje a Casa de Acolhimento atende 43 crianças e adolescentes que necessitam de acolhimento provisório e que foram encaminhados pelo Poder Judiciário ou Conselho Tutelar.
“Resolvemos instalar dois locais de atendimento por orientação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e da própria Promotoria, que preconizam que os serviços de acolhimento devem ofertar atendimento personalizado e em pequenos grupos e que o local deve ter aspecto semelhante ao de uma residência e estar inserido na comunidade, em áreas residenciais”, explicou Wiviane Tiberti.
Para o prefeito o atendimento para essas crianças e adolescentes sempre será prioridade na sua administração. Altomani lembrou que um dos primeiros atos da sua gestão foi retirar as crianças e adolescentes que estavam abrigadas no antigo Albergue Infantil, local considerado pelo Judiciário sem as mínimas condições de atender os menores com cidadania e qualidade de vida. “Logo que assumi providenciei a transferência desses pequenos cidadãos para o Centro Pastoral da Diocese de São Carlos que foi preparado para eles, oferecendo dessa forma condições dignas às crianças e adolescentes subtraídos das suas famílias por determinação da justiça. Agora novamente sentimos a necessidade de buscar um novo local, melhorando com isso ainda mais o atendimento”, garante o prefeito.
“Toda criança e adolescente tem direito a viver num ambiente que favoreça seu processo de desenvolvimento, por isso sempre trabalhamos para oferecer a esses menores um local com segurança, apoio, proteção e cuidado. Num primeiro momento transferimos o albergue para o Centro Pastoral, agora achamos melhor coloca-los em dois locais de acordo com a idade”, disse a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade Amai-vos, Alice Altomani.
O promotor da Infância e Juventude, Mário José Corrêa de Paula, lembrou que a mudança para esses dois locais é a continuação de um projeto que começou há dois anos. “Transferir a Casa de Acolhimento para o Centro Pastoral da Diocese foi necessário naquele momento, hoje estamos dando mais um passo, sendo que a divisão por faixa etária é uma reivindicação antiga, desde o fechamento da Casa do Adolescente, isso antes mesmo de eu assumir a Promotoria da Infância e Juventude, pois nunca vi com bons olhos o atendimento de todos no mesmo espaço. Durante a primeiríssima infância a criança demanda um tipo de atendimento, na pré e na adolescência outro, por isso essa divisão vai ser ótima para os menores”, garante o promotor.
Também participaram da visita aos novos locais o juiz da Vara da Infância e Juventude, Cláudio do Prado Amaral, o defensor público Jonas Zoli Segura, a presidente da ONG Sal da Terra, Lúcia Nordi, Padre Paulo Profilo, diretor do Salesianos e a equipe técnica da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social. A previsão é que a transferência das crianças ocorra ainda nesta semana. A entidade Sal da Terra é quem no momento administra a Casa de Acolhimento Cláudia Picchi Porto.
(26/05/2015)
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