ASPECTOS DA CULTURA INDÍGENA SÃO RETRATADOS EM PALESTRA NA BIBLIOTECA ESCOLA DO FUTURO DALILA GALLI PDF Imprimir E-mail
A importância do índio na história do Brasil faz parte da exposição que está sendo realizada na Biblioteca Escola do Futuro Dalila Galli. Objetos como artefatos produzidos pelos índios como cestarias, colares com sementes, algumas plantas medicinais e toda a coleção de livros sobre o tema, que estão disponíveis para empréstimo a comunidade e demais interessados.
 
A Biblioteca do Futuro também recebeu uma palestra ministrada por Manoel Quezo Taldo, indígena estudante da UFSCar, sobre os diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, tais como o estudo da luta dos povos indígenas no Brasil, a cultura indígena brasileira e o índio na formação da sociedade nacional. Durante a palestra, Manoel Quezo Taldo resgatou as contribuições dos indígenas nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 
 
Os alunos dos 5º anos da EMEB Dalila Galli tiveram a oportunidade de conhecer e conversar com o indígena, que é aluno do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
 
Segundo a bibliotecária Patricia Helena Paschoalotti Cartaxo, os alunos participaram com grande entusiasmo da palestra e levantaram aspectos curiosos da cultura dos índios fazendo um paralelo com a questão da educação indígena. “Os alunos aprenderam algumas palavras e seus significados, os rituais utilizados nas festas, a questão da hierarquia e a alimentação, além de dançarem e cantarem como os indígenas”, disse ela.  
 
O Dia do Índio, comemorado no dia 19 deste mês, foi instituído em 1940, durante o I Congresso Indigenista Interamericano, no México. No Brasil, a data passou a valer a partir de 1943, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, depois da insistência do Marechal Cândido Rondon, um dos primeiros a se preocupar com essa questão no país.
 
Os indígenas deixaram forte herança cultural nos alimentos, tendo ensinado o europeu a comer mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos objetos, suas redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu. Ensinaram algumas técnicas como o trabalho em cerâmica e o preparo da farinha.
 
(28/04/2015)
 
 
 

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