SECRETARIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA TRAZ ANDREA SCHWARZ PARA PALESTRA DURANTE A SEMANA DA MULHER
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A influenciadora Andrea Schwartz estará em São Carlos na Semana da Mulher para ministrar a palestra com o tema “Eu parei de andar, mas aprendi a voar”. Ela estará na cidade no dia 7 de março a convite da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPDMR) no evento que está sendo promovido em parceria com a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (SMCAS).
 
A palestra será realizada no Auditório “Bento Prado Júnior”, no Paço Municipal, com entrada gratuita. Andrea Schwartz foi reconhecida em 2021 e 2022 como uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina pela Bloomberg. Em 2019, foi escolhida como Top Voice (criador de conteúdo que merece ser seguido) do Linkedin. 
 
Formada em Fonoaudiologia e especialista em inclusão, tornou-se cadeirante aos 22 anos devido a uma deformidade congênita rara. Com o tempo, reaprendeu a enxergar o mundo, e se tornou uma ativista do movimento inclusivo. Em plena pandemia, ocupou a lista das 22 mulheres que marcaram o ano, segundo a revista Marie Claire. 
 
A história de Andrea Schwarz é inspiração para milhões de pessoas com deficiência (PCDs) a não desistir dos seus objetivos. Ela é casada, mãe e escreveu três livros. Nos últimos anos, sua trajetória foi sendo reconhecida por dedicar sua vida à causa da inclusão de pessoas com deficiência e, nas redes sociais, conseguiu amplificar sua voz e alcançar espaços que antes não eram acessíveis. 
 
A influencer percebeu que o Brasil não está preparado para atender os 25 milhões de brasileiros que têm algum tipo de deficiência (física, mental, auditiva, visual ou múltiplas). Por meio de seus canais digitais, Andrea Schwarz se conecta diariamente a cerca de 600 mil pessoas para debater temas de extrema importância, como a luta pela inclusão de pessoas com deficiência nos mais diversos meios, mas, principalmente, no meio corporativo. Sua entrega à causa já auxiliou mais de 20 mil pessoas com deficiência a ingressarem no mercado de trabalho.
 
“Não quero contar uma história de superação pessoal, mas mostrar que não conseguir andar ou não ter um membro do corpo deveria ser visto como mais um elemento – adverso, é verdade – dentro do conjunto muito maior de características que compõem as forças e fraquezas de alguém. Como você, tenho outras deficiências que as pessoas nem veem, assim como grandes potências”, afirma a palestrante. “A deficiência faz parte da minha história, não é um ponto final, é uma vírgula”.
 
(01/03/2024)