UNIDADE DE CONTROLE DE ZOONOSES MINISTRA PALESTRA PARA AGENTES DE COMBATES ÀS ENDEMIAS |
A atividade faz parte da Semana Estadual de Prevenção e Controle de Leishmaniose Visceral
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, está ministrando durante essa semana palestras para os agentes de combate às endemias sobre o controle da Leishmaniose Visceral.
A ação faz parte da Semana Estadual de Prevenção e Controle de Leishmaniose Visceral que tem como objetivo a sensibilização da população sobre a transmissão da doença, manejo ambiental para controle do vetor, e a guarda responsável dos animais de estimação.
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, causada pelo protozoário do gênero Leishmania sp. e transmitida pelo inseto vetor flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis).
A fêmea do mosquito palha (L. longipalpis) se infecta ao picar um cão doente contaminado com o protozoário e passa a transmiti-lo a outros cães e seres humanos nas próximas picadas.
“O treinamento ministrado aos agentes de combate às endemias tem como objetivo o aperfeiçoamento das habilidades técnicas para o reconhecimento dos ambientes favoráveis à proliferação do vetor da Leishmaniose Visceral (LV). O manejo ambiental também foi um dos assuntos abordados”, explica Luciana Marchetti, médica veterinária, supervisora da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias.
Manejo Ambiental - Evitar a criação e proliferação dos insetos vetores da doença, que se reproduzem no meio de matéria orgânica em locais sombreados e umidade é uma das principais ações. Para isso deve-se: manter a casa e o quintal livre de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas; podar galhos de árvores para permitir entrada de sol e evitar umidade do solo e capinar o mato rasteiro e aparar os gramados. Todo esse lixo deve ser colocado em sacos para coleta.
A dica é evitar possuir abrigos de animais próximos dos domicílios e em área urbana como: canil, chiqueiro e galinheiro.
A Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias recomenda, ainda, manter o animal em ambiente telado com malha fina durante o período de maior atividade dos vetores (ao entardecer a ao amanhecer), uso de coleiras repelentes de insetos, adotar a guarda responsável, não permitindo que os animais fiquem soltos nas ruas.
A palestra também contou com a participação da chefe da Seção de Apoio à Vigilância em Saúde e Informação, Denise Scatolini.
(10/08/2021) |