CIDADANIA REALIZA SOLENIDADE EM COMEMORAÇÃO AO DIA MUNICIPAL DE COMBATE A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
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A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, realizou nesta semana, a solenidade em comemoração ao Dia Municipal de Combate a Intolerância Religiosa. Com transmissão online, foram reunidos para o ato líderes religiosos de quatro denominações da cidade.

 

Na ocasião foram trocadas informações e debatidas a importância da liberdade, consciência e crença. “É um encontro de grande importância, hoje as pessoas tem sede de ouvir coisas boas para se fortalecer espiritualmente diante tantas coisas ruins que hoje acontecem. Então, trazer para o debate a questão religiosa neste momento é muito importante”, afirmou o presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD), Joel Nascimento Ramos.

 

De acordo com o padre da Igreja São Nicolau de Flue, Robson Caramano, a celebração dá mais força para os líderes religiosos seguirem com os seus trabalhos. “Quando damos as mãos, somamos forças para agirmos naquilo que nos une, que é a luta para uma sociedade mais justa e fraterna, sendo a luz aquilo que Deus nos propõe”.

 

“Isso é muito importante não só para nossa religião, com para todas as outras, pois nada difere uma crença da outra, todos nós acreditamos em um Deus. O encontro é um apoio pelo respeito e pela aceitação das religiões, mas além de tudo, de nós como seres humanos”, acrescentou o candomblecista, pai Fábio que estava acompanhado pela sacerdotisa mãe Rose.

 

 

Para a secretária de Cidadania e Assistência Social, Glaziela Solfa Marques, o Dia Municipal da Intolerância Religiosa é mais um marco para a cidade. “Foi um importante encontro e muito significativo para que se faça reflexões no combate ao preconceito e até agressões as diferentes denominações. Temos como exemplo, casos em que templos foram queimados ou invadidos. Esse dia também serve para ressaltar a valorização da vida e dos cuidados que a gente tem que ter com o próximo, independente a religião”, concluiu Glaziela.

 

(22/01/2021)