COCA FERRAZ MINISTRA PALESTRA SOBRE ACIDENTALIDADE VIÁRIA PDF Imprimir E-mail

O secretário municipal de Transporte e Trânsito e professor da USP, Coca Ferraz, ministrou nesta sexta-feira (19), no auditório do Paço Municipal, uma palestra para os agentes de trânsito e da Guarda Municipal. O tema abordado foi “Acidentalidade viária: um monstro a ser vencido”.

 

A atividade faz parte da programação “Maio Amarelo”, movimento mundial que visa alertar a sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. As ações envolvem órgãos como o Denatran, Detran/SP, ARTESP, Polícia Militar e os municípios conveniados ao Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do governo que tem como objetivo reduzir em 50% o número de mortes no Estado até 2020.

 

“Foca no Trânsito” é o tema da campanha de conscientização no Estado de São Paulo. Inspirada em memes das redes sociais, a campanha foi lançada no início do mês na capital e dissemina mensagens de uma simpática foca alertando para comportamentos de risco e incentivando o uso das faixas de pedestre, além de passar a mensagem de que bebida e trânsito não combinam.

 

De acordo com Coca Ferraz os números são alarmantes no país. “No Brasil ocorrem 50 mil mortes anualmente, 1,5 milhão de acidentes, 700 mil feridos, próximo de 150 ficam com sequelas definitivas, um custo para o país de R$ 50 bilhões, 1,2% do PIB. Isso é doze vezes superior aos números dos países desenvolvidos”, revela o secretário de Transporte e Trânsito.

 

No mundo o número de mortes chega a 1,3 milhões por ano e perto de 50 milhões de feridos e a previsão é de que em 2020 esse número chegue a 1,9 milhão de mortes.

 

O secretário apontou como principais fatores que provocam os acidentes a velocidade excessiva, ingestão de álcool e drogas, desvio de atenção (celular, manuseio de aparelho de som, objetos), direção perigosa, falta de habilidade, cansaço e sonolência. Quando considerado a motocicleta o risco de sofrer acidente é 10 vezes maior que de carro, o risco de ser ferido é 15 vezes maior e o risco de morte é 30 vezes maior.

 

“Para a situação não se agravar ainda mais é necessário a conscientização do problema, vontade política, planejamento, engenharia, educação, esforço legal, engajamento e, é claro, socorro e tratamento das vítimas. No Brasil, especificamente, precisamos da expansão e aperfeiçoamento da educação para o trânsito, expansão e aperfeiçoamento do sistema de fiscalização do trânsito, aperfeiçoamento do projeto e melhoria da manutenção dos veículos e aperfeiçoamento dos serviços de socorro às vítimas”, afirmou Coca Ferraz que finalizou a palestra propondo um pacto nacional no combate à acidentalidade no trânsito, com o engajamento dos três níveis de governo, da sociedade e da mídia.

 

Participaram da palestra os vereadores Azuaite Martins de França, João Muller e Moisés Lazarine, secretários municipais e convidados.

 

(19/05/2017)

 
 

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