Em uma parceria da Secretaria Municipal de Educação com o Instituto Laboratório de Aprendizagem Humana Multimídia Interativa e Ensino Informatizado (LAHMIEI) do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), aproximadamente 400 professores da Rede Municipal de Ensino, iniciaram na última segunda-feira (11), o curso de “Capacitação de professores da Rede Municipal de Ensino: Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e/ou Atrasos no Desenvolvimento Intelectual”.

O curso realizado no Teatro Florestan Fernandes terá a duração de 32 horas e esclarecerá questões importantes sobre análise do comportamento, procedimentos eficazes, os critérios utilizados para diagnosticar o Autismo, transtornos de atenção e hiperatividade e a polêmica sobre a eficácia da medicação. Na ocasião, os professores das Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) e dos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s), receberão contribuições teóricas e práticas que os auxiliarão a desenvolver estratégias de intervenção ao lidarem com problemas comportamentais e de necessidades especiais em sala de aula.

Para o secretário municipal de Educação, Douglas Marangoni, a parceria com a UFSCar trará benefícios para os professores e os alunos. “É mais uma capacitação que oferecerá ferramentas para trabalharmos de maneira eficiente com as crianças em sala de aula. Isso só vem a somar ao perfil de nossos profissionais em Educação, que participam de palestras, de cursos de capacitação, simpósios, oficinas, debates, conferências e de outros encontros, com o objetivo de aperfeiçoar a prática em sala de aula, dinamizando suas ações para atender às necessidades de todos os alunos, independente das limitações”.

Segundo a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e integrante do grupo de pesquisadores do Lahmiei-Laboratório de Aprendizagem Humana, Multimídia Interativa e Ensino Informatizado, Fernanda Calixto, o curso é resultado de um trabalho que já vem sendo pesquisado dentro das escolas. “É importante destacar que um grupo de 20 pesquisadores desenvolve há três anos, em escolas públicas de São Carlos, pesquisas sobre autocontrole, e buscando levantar, em crianças que têm maior probabilidade de serem impulsivas, circunstâncias e ocorrências que demonstrem esta característica, estudando como transformar este comportamento, e oferecendo, para tanto, ferramentas para que elas aprendam maneiras que as ajudarão a ter mais autocontrole”, disse a doutoranda.

(12/04/2016)