EDUCAÇÃO LANÇA PROJETO "SOMOS TODOS QUILOMBOLAS" PDF Imprimir E-mail
A Secretaria Municipal de Educação, por meio da equipe de Projetos Especiais, realizou na última quinta-feira (25), no Paço Municipal, o encontro com representantes de todas as unidades escolares para palestra, reflexão e entrega das sacolas do projeto “Somos Todos Quilombolas”.
 
O evento contou com a participação do jornalista Oswaldo Faustino, que ministrou uma palestra com temas de grande importância para o projeto da secretaria, despertando outros olhares e apoiando o que já faz parte do contexto trabalhado na rede municipal de ensino ao longo dos anos, através de significativas ações pedagógicas.
 
O evento destacou o apoio de todos os envolvidos na implementação da Lei 10.639/2003, profissionais da educação que consideram a importância de todas as culturas e que sabem que através da leitura, oficinas culturais e de outras dinâmicas e ferramentas, todos fazem parte de uma mudança histórica que retrata o valor de todos os povos.
 
“Somos uma nação formada por diferentes etnias, ricos na diversidade histórico-cultural e acreditamos na valorização do outro, por isso Somos todos quilombolas”, afirmou uma das idealizadoras do projeto, Carmelita Maria da Silva.
 
Além de diretores, gestores e professores, participaram do evento, o Secretário Municipal da Educação Douglas Marangoni, chefes dos departamentos, o Professor Dagoberto Fonseca (UNESP- Araraquara), o curador da exposição “Fronteiras do Baú” Vanderlon da Costa,  Dra. Rita de Cássia Ferreira OAB/INTERCAB (Araraquara-SP) e representantes da Comunidade Negra de São Carlos, Sr. João Carlos Oliveira e Fátima Barbosa - Casa de artesanato  “Mãe Joana”.
 
O “Somos Todos Quilombolas” é um projeto que inclui e permite a liberdade de escolha, a propagação da leitura e da experiência, e que convida a cada um a ser um colaborador, acrescentando na “sacola quilombola”, um livro pertinente ao projeto, respeitando a faixa etária de cada grupo de alunos.
 
Na elaboração do projeto, Ana Lúcia de Sá Guimarães, Edna Maria Silva Sanchez e Carmelita Maria da Silva, baseadas na lei idealizaram uma ruptura profunda com qualquer postura que não reconheça as diferentes diferenças, atribuindo a todos, sem distinção, o título de “Quilombola”.
 
Através de pesquisas foram sugeridas obras literárias que possam retratar a vida e costumes dos africanos, indígenas, ciganos, imigrantes, emigrantes, migrantes, portadores de necessidades especiais, circenses, povos da floresta e ribeirinhas, pessoas que vivem no campo ou em grandes metrópoles, a formação das diferentes estruturas familiares, a diversidade de gênero, a culinária regional e mundial, música de estilos diferentes, a tolerância/intolerância religiosa, variedades linguísticas, influência de outras línguas em nossa cultura, biografias e sobre a biodiversidade no planeta Terra, sempre agregando valores indispensáveis para a formação de uma sociedade justa e igualitária.
 
(29/03/2016)
 
 
 

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