SÃO CARLOS RECEBE PRÊMIO PELO TRABALHO DESENVOLVIDO NO CENTRO DE INFECÇÕES CRÔNICAS PDF Imprimir E-mail

O prefeito Paulo Altomani, acompanhado do secretário Municipal de Saúde, Marcus Petrilli e da diretora de do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), Isabella Gerin de Oliveira, recebeu nesta quinta-feira (24) prêmio pelo trabalho realizado no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), inaugurado ano passado pela atual administração. O prêmio foi entregue durante o Fórum Estadual de Tuberculose 2015. O  evento foi organizado pela Secretaria de Estado da Saúde por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica. O prefeito recebeu a placa de reconhecimento, direto das mãos do Coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Estado Saúde, Marcos Boulos.
 
Uma das questões avaliadas pelo Governo do Estado, foi quantidade da oferta dos chamados para testes rápidos e também de HIV/Aids para as pessoas com suspeita de tuberculose. O programa estadual da tuberculose preconiza que esses serviços sejam integrados, o que já  ocorre em São Carlos. Outra questão avaliada é ao índice de cura que deve ser de 85%, além da menor taxa de abandono do tratamento.
 
"Começamos a colher os frutos dos investimentos feitos na área da saúde. Quando assumimos o governo em 2013 esses serviços eram oferecidos no fundo de um corredor do CEME. Os pacientes com tuberculose tossiam ao lado das pessoas que aguardavam o tratamento oncológico. Por isso, criamos um local próprio para o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas e outro para o Centro Oncológico, para oferecemos mais conforto aos profissionais e segurança aos pacientes.  Agradeço o trabalho de todos os servidores da rede municipal de saúde, esse prêmio é fruto do trabalho de vocês", salientou o prefeito Paulo Altomani durante a solenidade realizada no centro de Convenções Rebouças.
 
O secretário Marcus Petrilli, reforçou a qualidade do atendimento oferecido no CAIC, que também acolhe os pacientes dos programas de saúde de Hanseníase, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), HIV/Aids e Hepatites Virais. "São150 atendimentos por dia com a melhor qualidade a atendimento possíveis. Todos os pacientes em tratamento de tuberculose passam uma vez por mês pelo o médico e a medicação é realizada com monitoramento nas unidades de saúde", explicou ele. 
 
Para a diretora de do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), Isabella Gerin de Oliveira, o controle da tuberculose é uma ação de todos. "Para efetivamente controlar a doença é necessário o envolvimento do poder público e da população, que ao perceber os primeiros sinais da doença deve procurar os serviços de saúde. A tuberculose descoberta no início a tuberculose tem cura, somente com união de esforços de todos vamos conseguir erradicar a doença no país, começando pelos municípios".
 
Tuberculose
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável.  Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
 
No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
 
Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.  A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a saúde pública.
 

 
 

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