PREFEITURA DE SÃO CARLOS REALIZA CAMPANHA EM APOIO A TRAVESTIS E TRANSEXUAIS PDF Imprimir E-mail

altNa noite desta quinta-feira (29), a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, por meio da Divisão de Políticas para a Diversidade Sexual, realizou o lançamento da campanha de conscientização e sensibilização pelo respeito à identidade das pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública. O evento aconteceu no auditório Bento Prado Júnior, no Paço Municipal.

 

A campanha tem como foco principal propagar o decreto nº 192/14, que garante o uso do nome social e o respeito à identidade de gênero a travestis e transexuais em toda a esfera de atendimento da administração pública na cidade.

 

Durante o evento, além da discussão da norma, foi exibido o filme THAI, curta-metragem que trata da questão da transexualidade. O vídeo foi produzido por alunos do curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

 

Na ocasião, o prefeito Paulo Altomani, que apoia a campanha, ressaltou que todos devem ter o direito de usar o nome social. “O respeito aos  transexuais e travestis, o tratamento com dignidade, é uma prioridade do meu governo. Portanto, sei como o uso do nome social é importante para eles”, disse o prefeito.

 

A chefe da divisão de Políticas para a Diversidade Sexual, Angela Lopes, conta que sofreu muitos aborrecimentos por não poder usar o nome social em seu antigo trabalho. Ela ressaltou que a aceitação e reconhecimento social da identidade são de extrema importância. “Agradeço o prefeito Paulo Altomani pela sensibilidade com a causa e por ter nos ajudado através desse decreto. Essa medida servirá como importante instrumento de conscientização e educação, promovendo exercício de cidadania e respeito para com a diversidade”, afirmou ela.

 

O ator do filme THAI, Cauê, contou que há sete meses conseguiu usar seu nome social na faculdade e que por mais que agora exista o decreto, as pessoas ainda não estão preparadas para aceitar, por isso é importante conscientizar a população. “O fato de nós sermos transexuais já é muito difícil, pois temos que lidar com um corpo que não nos pertence. Se a sociedade nos aceitasse e tivesse um pouco mais de empatia, iria facilitar a nossa vida e nosso convívio social”, explicou ele.

 

Participaram do lançamento, a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade “Amai-vos”, Alice Altomani, a secretária de Cidadania e Assistência Social, Wiviane Tiberti, o coordenador da Defesa Civil, Pedro Caballero e representantes das Secretarias de Trabalho, Emprego e Renda, da Educação e da Coordenadoria de Artes e Cultura.

 

 

(30/01/2015)

 

 

 
 
 

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