A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia e Coordenadoria de Meio Ambiente (SMDSCT/CMA), apresentou nesta semana projeto de implantação de um Sistema de Parques Municipais e Estações Ecológicas na cidade.

O projeto foi desenvolvido com base no último relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), publicado em 28 de março de 2014, que mostra um quadro preocupante de alterações climáticas, com grandes precipitações, secas, invernos rigorosos e verões muito quentes.

Em nota técnica, o secretário José Galizia Tundisi (SMDSCT/CMA) destacou, ainda, o aumento da temperatura dos oceanos com tendências para o derretimento de geleiras, desaparecimento de corais, acentuado pela maior acidez da água. “Está claro, portanto, que o planeta Terra passa por mudanças climáticas significativas. Não há muitas possibilidades de interferência em curto prazo nesse processo e, em longo prazo, a redução das emissões pode ter algum efeito dentro de 50 ou 100 anos”, relatou.

Para Tundisi, no presente, o que se pode fazer é desenvolver um processo de adaptação às mudanças climáticas. “Em primeiro lugar, temos que criar Parques Municipais e Estações Ecológicas com a finalidade de proteger áreas verdes, dar oportunidades de recreação, lazer e educação à população e promover o controle das condições climáticas, tornando-as mais amenas em relação às áreas densamente urbanizadas. O intenso reflorestamento da área urbana e o plantio de espécies nativas em parques lineares são outras medidas fundamentais”.

Segundo ele, São Carlos necessita de mais áreas verdes e maior proteção para as áreas já existentes. Para isso, a Secretaria pretende criar Parques Municipais, Estações Ecológicas e ampliar a capacidade de Parques Lineares ao longo dos rios e córregos do município.

Tundisi explicou que a cidade já tem cerca de oito áreas que podem ser consideradas Parques Municipais, como o Bicão, o Bosque Santa Marta e a área verde próxima ao bairro Santa Mônica. Um novo espaço em potencial nesse sentido, segundo ele, é uma área conhecida como Capão das Antas, próxima da fábrica da Volkswagen, com 130 alqueires. A ideia para esses novos Parques Municipais, com caráter de lazer, ou para as Estações Ecológicas, com caráter educativo, é que sejam cuidados em parceria com a própria população.

Já os Parques Lineares fariam a interligação entre as áreas verdes adensadas. “Ao longo desses parques podem ser colocadas ciclovias e espaços para caminhadas. Com a combinação de vegetação, gramíneas e árvores plantadas às margens dos rios. Podemos diminuir poluentes, proteger os taludes e melhorar a recarga dos aquíferos”.

Além dos plantios, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação (SME), o projeto prevê palestras, conferências e atividades para inclusão de alunos de 1º. e 2º. graus, na discussão e na disseminação de informações sobre o problema e sobre o ciclo da água, que está diretamente relacionado às mudanças globais e ao desmatamento e à preservação de florestas. Esse ciclo e sua relação com as áreas florestadas também deverá ser divulgado e apresentado aos professores e alunos das Escolas Públicas Estaduais e Municipais de São Carlos.

Para 2014, a SMDSCT/CMA pretende plantar e distribuir 50 mil mudas de árvores nativas, fazendo adensamentos e recuperando o vegetal da área urbana, com plantios em calçadas e quintais. “Além de contribuir com o Meio Ambiente, já está comprovado que áreas verdes no espaço urbano ajudam, psicologicamente, na diminuição do stress e tensão da vida moderna. Assim, todos saem ganhando”, concluiu.

A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia e Coordenadoria de Meio Ambiente (SMDSCT/CMA), apresentou nesta semana projeto de implantação de um Sistema de Parques Municipais e Estações Ecológicas na cidade.

O projeto foi desenvolvido com base no último relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), publicado em 28 de março de 2014, que mostra um quadro preocupante de alterações climáticas, com grandes precipitações, secas, invernos rigorosos e verões muito quentes.

Em nota técnica, o secretário José Galizia Tundisi (SMDSCT/CMA) destacou, ainda, o aumento da temperatura dos oceanos com tendências para o derretimento de geleiras, desaparecimento de corais, acentuado pela maior acidez da água. “Está claro, portanto, que o planeta Terra passa por mudanças climáticas significativas. Não há muitas possibilidades de interferência em curto prazo nesse processo e, em longo prazo, a redução das emissões pode ter algum efeito dentro de 50 ou 100 anos”, relatou.

Para Tundisi, no presente, o que se pode fazer é desenvolver um processo de adaptação às mudanças climáticas. “Em primeiro lugar, temos que criar Parques Municipais e Estações Ecológicas com a finalidade de proteger áreas verdes, dar oportunidades de recreação, lazer e educação à população e promover o controle das condições climáticas, tornando-as mais amenas em relação às áreas densamente urbanizadas. O intenso reflorestamento da área urbana e o plantio de espécies nativas em parques lineares são outras medidas fundamentais”.

Segundo ele, São Carlos necessita de mais áreas verdes e maior proteção para as áreas já existentes. Para isso, a Secretaria pretende criar Parques Municipais, Estações Ecológicas e ampliar a capacidade de Parques Lineares ao longo dos rios e córregos do município.

Tundisi explicou que a cidade já tem cerca de oito áreas que podem ser consideradas Parques Municipais, como o Bicão, o Bosque Santa Marta e a área verde próxima ao bairro Santa Mônica. Um novo espaço em potencial nesse sentido, segundo ele, é uma área conhecida como Capão das Antas, próxima da fábrica da Volkswagen, com 130 alqueires. A ideia para esses novos Parques Municipais, com caráter de lazer, ou para as Estações Ecológicas, com caráter educativo, é que sejam cuidados em parceria com a própria população.

Já os Parques Lineares fariam a interligação entre as áreas verdes adensadas. “Ao longo desses parques podem ser colocadas ciclovias e espaços para caminhadas. Com a combinação de vegetação, gramíneas e árvores plantadas às margens dos rios. Podemos diminuir poluentes, proteger os taludes e melhorar a recarga dos aquíferos”.

Além dos plantios, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação (SME), o projeto prevê palestras, conferências e atividades para inclusão de alunos de 1º. e 2º. graus, na discussão e na disseminação de informações sobre o problema e sobre o ciclo da água, que está diretamente relacionado às mudanças globais e ao desmatamento e à preservação de florestas. Esse ciclo e sua relação com as áreas florestadas também deverá ser divulgado e apresentado aos professores e alunos das Escolas Públicas Estaduais e Municipais de São Carlos.

Para 2014, a SMDSCT/CMA pretende plantar e distribuir 50 mil mudas de árvores nativas, fazendo adensamentos e recuperando o vegetal da área urbana, com plantios em calçadas e quintais. “Além de contribuir com o Meio Ambiente, já está comprovado que áreas verdes no espaço urbano ajudam, psicologicamente, na diminuição do stress e tensão da vida moderna. Assim, todos saem ganhando”, concluiu.

(04/04/2014)

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