Trabalhadores, empresários e o Governo Federal se uniram à Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional, lançada nesta terça-feira (27), na Câmara dos Deputados, idealizada pelo deputado federal Newton Lima. O prefeito Oswaldo Barba, que participa, em Brasília, do  I Encontro de Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, fez questão de prestigiar o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria.

O deputado Newton Lima disse que o grupo vai promover debates com representantes do setor empresarial e dos trabalhadores para propor ações no sentido de estancar o recuo da participação da indústria brasileira no Produto Interno Bruto (PIB), melhorando sua competitividade aqui e no exterior e qualificando nossa mão de obra. “Precisamos discutir e propor medidas legislativas e políticas públicas que incentivem a inovação tecnológica e valorizem o conteúdo nacional nas linhas de produção brasileiras”, disse Newton Lima.

“Fiz questão de participar deste evento, foi uma grande iniciativa do deputado Newton e com certeza irá contribuir para o fortalecimento da indústria nacional”, frisou o prefeito, que aproveitou para conversar com a ministra interina do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Heloísa Menezes (foto). Também participaram do evento o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, a presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Rose de Freitas, além de prefeitos de vários municípios e sindicalistas do Grande ABC.

Durante o evento, o deputado leu o manifesto da frente, que diz que, nos últimos anos, o Brasil assistiu a um acentuado recuo da participação da indústria nacional no PIB, particularmente da indústria de transformação – aquela que produz mercadorias de alto valor agregado. “A preocupação é tão grande que foi capaz de unir empresários e trabalhadores em defesa do ameaçado parque industrial brasileiro”, diz o manifesto.

Ainda de acordo com o documento, fatores que historicamente dificultaram o crescimento da indústria do país, como infraestrutura precária, alto custo da energia, alta carga tributária, valorização do real, taxas de juros elevadas, níveis educacionais insuficientes e limitada agregação de valor tecnológico, serão também debatidos pela frente parlamentar.

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(28/03/2012)

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