VALOR ECONÔMICO DESTACA TRABALHO DA PROHAB
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Usina da Prohab ganha destaque no jornal Valor Econômico

O jornal Valor Econômico da última segunda-feira (23), destacou dois projetos que são desenvolvidos pela Prefeitura de São Carlos, por meio da Prohab (Progresso e Habitação de São Carlos). A Usina de Reciclagem de Entulhos e a Fábrica de Artefatos de Cimento (FAC) foram considerados modelos bem-sucedidos no tratamento de resíduos da construção.

A reportagem ressalta que a Prefeitura criou em 2006 um plano de gerenciamento de entulhos e um sistema de gestão de resíduos, que culminaram na liberação de recursos da ordem de R$ 1 milhão para investimentos na Usina e na criação de cinco Ecopontos na cidade. Cita que a cidade gera de 350 a 550 toneladas por dia em resíduos de construção e desse total reaproveita 30% na fabricação de blocos, bloquetes, bancos e mesas para praças, entre outros produtos. “A Prohab já construiu 10 áreas de lazer e grande parte dos equipamentos construídos recebeu os produtos da FAC”, comenta o diretor presidente da Prohab, Marcos Martinelli.

O Valor Econômico destaca o trabalho social desenvolvido pela Usina e FAC com o emprego de reeducandos da Penitenciária de Itirapina. Desde a inauguração, mais de mil detentos passaram pelo empreendimento e 80% não voltaram para o crime, sublinha a reportagem.

Embrapa – A reportagem também enaltece o trabalho do pesquisador Paulo Lasso, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Na tese de doutorado dele foram testados resíduos de obras na agricultura. Lasso argumenta que os resíduos como concreto, argamassa e blocos corrigem a acidez do solo; tijolos e cerâmicas atuam na retenção de água em solos arenosos. Os testes, segundo o texto, foram feitos na cultura de alfafa, utilizada na alimentação animal, que sofre com a falta de água. Lasso explica que espécies folhosas necessitam de correção da acidez do solo e essa mistura pode apresentar bons resultados. O pesquisador afirma que o calcário virgem, utilizado na correção da acidez do solo, tem um custo cinco vezes maior que os reciclados da construção civil e não apresenta a mesma eficácia.

(25/01/2012)


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