LASER DESENVOLVIDO POR EMPRESA DE SÃO CARLOS REDUZ PELA METADE TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE ATLETAS PDF Imprimir E-mail
O uso do laser ainda é pouco difundido na área da fisioterapia, mas os resultados alcançados já o colocam como o método mais eficiente para o tratamento de dores, inflamações e para cicatrizações. Em São Carlos, uma parceria entre o Instituto de Física da USP (IFSC) e a empresa MMOptics viabilizou a produção de um aparelho cuja tecnologia é capaz de reduzir em até 40% o processo de recuperação dos pacientes. No caso dos atletas, que possuem um metabolismo diferenciado, o tempo de tratamento pode ser diminuído em até 50%.

A rapidez nos processos de cicatrização chamou a atenção de um dos principais times de futebol do Estado de São Paulo. A equipe deverá começar a testar em breve o equipamento em seus atletas. Caso seja incorporada definitivamente na área esportiva, a tecnologia desenvolvida em São Carlos poderia antecipar, por exemplo, a volta de importantes jogadores aos gramados brasileiros.

Pesquisadora da USP São Carlos, a fisioterapeuta Vitória Maciel testou o aparelho em um grande número de pacientes que apresentavam diferentes tipos de lesões. "O laser desenvolvido na cidade se mostrou como um dos melhores recursos tecnológicos de que dispomos para certos tratamentos.

Quando aplicada em atletas, a laserterapia é capaz de reduzir pela metade o tempo de recuperação. Isso vale tanto em relação à dor quanto aos quadros pós-cirúrgicos, envolvendo recuperação em casos de intervenções em meniscos e ligamentos", explica a pesquisadora da USP.

Para Luciano Bagnato, da MMOptics, além da tecnologia inovadora aplicada no laser, o equipamento desenvolvido pela empresa possui resistência, durabilidade e facilidade de manuseio que o diferenciam dos aparelhos convencionais de laserterapia existentes no mercado. "Com o laser desenvolvido podemos obter resultados satisfatórios já nas primeiras aplicações", destaca Bagnato.

Saúde
A fisioterapia não é a única área da Saúde em que o laser desenvolvido em São Carlos pode ser usado. De acordo com a pesquisadora da USP, a tecnologia embarcada permite a utilização do equipamento na odontologia, estética, acupuntura, medicina e veterinária.  "O aparelho é indicado também para a reparação tecidual, lesões da mucosa oral, hipersensibilidade dentária, parestesia, alveolites, pericoronarite, diminuição de edema e cicatrização de escaras", finaliza Vitória.

(11/05/2011)


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