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Parque Ecológico reproduz papagaio ameaçado de extinção

O Parque Ecológico “Dr. Antonio Teixeira Vianna” da Prefeitura de São Carlos registrou mais uma conquista na área de reprodução em cativeiro. Em outubro de 2010 nasceram dois filhotes de Papagaio Charão (Amazona pretrei), mas somente no início de 2011 eles deixaram o ninho para acompanhar os pais.

Segundo o biólogo e administrador do parque Fernando Magnani, esta espécie de papagaio é uma das menores em tamanho. “Seu habitat consiste em campos e matas de Araucária, com área de ocorrência numa pequena região localizada no sul do Brasil. Sua plumagem é verde, com destaque para a região dos olhos que é de cor vermelha, lembrando uma máscara”.

Magnani destaca que esta espécie é considerada ameaçada de extinção, conforme a publicação Red List Threatened Species IUCN (órgão internacional que estuda as ameaças de extinção), pertencendo a categoria de vulnerável, com população geral em decréscimo. “O sucesso reprodutivo desta espécie é resultado da dedicação e constante estudo da equipe do Parque Ecológico, que procurou oferecer ao casal de Papagaio Charão as condições apropriadas para sua reprodução. Exames de saúde, alimentação rica e balanceada, recinto adequado e ninho artificial foram alguns recursos oferecidos ao casal para transcrever o ambiente natural, fundamental para o bem estar desta ave”.

EM EXPOSIÇÃO

Os filhotes já podem ser observados junto aos pais, no recinto em exposição e são diferenciados pela máscara vermelha ainda em formação ao redor dos olhos. “A visita da população é importante no sentido de contemplar as aves e valorizar o trabalho. Além da reprodução para a conservação da biodiversidade, este fato também desperta e intensifica a consciência de preservação através do conhecimento”, salienta Magnani.

O Parque Ecológico Municipal é aberto para visitação pública de terça-feira a sábado, das 8h ás 16h30 e no domingo, das 8h às 17h30. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (16) 3361-4456 e (16) 3361-2429 ou através do e-mail: pesc@pesc.org.br.

(10/01/2011)


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