O técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino Adulto, José Roberto Guimarães, disse que ficará emocionado no seu retorno a São Carlos, quando dirige o Brasil no Word Grand Prix de Vôlei.

Ele tem uma lembrança muito grande do tempo em que jogou na equipe de vôlei da Abasc, no final dos anos de 1980, onde fez grandes amizades na cidade e, inclusive, tem parentes morando atualmente.

“Quando começar a competição eu tenho certeza que irei me emocionar. Vou lembrar o tempo que ia três vezes por semana para treinar, que eu ficava nos finais de semana”, lembrou.

Segundo ele, foi um ano maravilhoso o final de 1988 e início de 89, quando jogava no time da Abasc/Tapetes São Carlos e, depois, mesmo jogando, assumiu como técnico da equipe.

“Eu estou numa expectativa muito grande, para mim é uma honra voltar a São Carlos, agora como técnico da seleção feminina, principalmente porque foi onde eu fechei a minha carreira e deixei grandes amigos, então é uma honra e eu sei que vou me emocionar”, finalizou Guimarães.

Sobre essa fase final de treinamento para o Grand Prix o técnico da seleção brasileira relata que está bastante pesada, principalmente o sistema defensivo, a relação bloqueio/defesa, que ele entende não ser o ponto fraco do seu time, mas que precisa estar sempre muito testada.

Zé Roberto destacou que o passe e o saque de precisão são outros fundamentos importantes, visto que o torneio vai reunir grandes seleções, em especial o Japão e a Itália, que erram muito pouco, que dão poucos pontos de graça para o adversário.

“Nossa equipe evoluiu bastante nos últimos tempos, o suficiente para poder aguentar a maratona de jogos, porque acabando a fase de São Carlos nós embarcamos para Macau/China, e eu espero que estejamos nas finais do Grand Prix”, revelou.

Contato com a torcida
Apesar de entender que as jogadoras precisam de muita concentração, o técnico da seleção brasileira disse abrirá alguns momentos do treino para que os torcedores tenham contato com as meninas.

De acordo com ele o pessoal de São Carlos está acostumado com grandes eventos e a acolhida à seleção será a melhor possível. “Vamos abrir para a torcida sim. Conhecendo o são-carlense eu tenho certeza que vamos nos sentir em casa”, disse o técnico brasileiro.

(02/08/2010)