Com o objetivo de sensibilizar as mulheres para os riscos do uso do tabaco, a Unidade Básica de Saúde do Santa Felícia realiza na quarta (2), das 7h30 às 11h, projeto de orientação que marca o Dia Mundial Sem Tabaco.

As orientações focadas no público feminino e baseadas no manual do Instituto Nacional do Câncer (INCA) compreendem a distribuição de material de orientação e atividade de confecção de flores com retalho de tecido, uma proposta de integração entre usuárias e profissionais de saúde da UBS.

Durante a atividade os profissionais conversarão com as mulheres sobre os malefícios do cigarro. As flores confeccionadas serão levadas pelas usuárias e podem ser utilizadas como adorno para o cabelo, broche e presilha.

Por que parar de fumar
Estatísticas do INCA revelam que os fumantes em relação a quem não fuma apresentam risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão, 5 vezes maior de sofrer infarto, bronquite crônica,  efisema pulmonar  e derrame cerebral.

Além dos riscos, as mulheres devem saber que o uso de anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco de sofrer derrame e infarto. Já as grávidas fumantes aumentam em 70% o risco de ter aborto espontâneo, perder o bebê próximo ou depois do parto em 30%, o bebê nascer prematuro em 40% e ter o bebê com baixo peso em 200%.

Benefícios de largar o vício
O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Após 20 minutos a pressão sanguínea e pulsação voltam ao normal, após 2 horas não há mais nicotina circulando no seu sangue, após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza, entre 12 e 24 horas seus pulmões já funcionam melhor, após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta melhor a comida, após 3 semanas você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora, após 1 ano o risco de morte por infarto do miocárdio já foi reduzido à metade e entre 5 e 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

(01/06/2010)