SÃO CARLOS E DESCALVADO SE UNEM PARA GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO RIO QUILOMBO |
O Sim Móvel ultrapassou os 1 mil atendimentos desde a sua entrada em operação no dia 30 de novembro do ano passado. Percorrendo mais de 46 bairros, além dos distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia.
Até o próximo sábado (27), a Prefeitura de São Carlos está promovendo diversas atividades dentro da 7ª. Semana da Água. Entre elas está uma ação de cooperação entre os órgãos ambientais das Prefeituras de São Carlos e Descalvado para um diagnóstico ambiental do rio Quilombo, cujo curso d’água se constitui na divisa dos dois municípios. No sábado (20), o coordenador de Meio Ambiente de São Carlos, Paulo Mancini, acompanhado pelos técnicos Fábio Lólis, supervisor da Horta Municipal, e Wilson Moreira Junior, fiscal ambiental, além do professor Benjamin Matiazzim, visitou as primeiras nascentes do rio Quilombo juntamente com Fábio José Ferraz, diretor da Divisão de Meio Ambiente da Secretaria de Saneamento, Água e Esgoto da Prefeitura de Descalvado. Nesta primeira vistoria técnica, duas nascentes foram identificadas e suas localizações determinadas através de GPS (sistema de referencia geográfica). A primeira, uma pequena mina d’água dentro do Sítio Estância Água Santa, e a segunda, uma nascente com grande vazão, localizada na divisa com propriedade vizinha. A micro-bacia hidrográfica onde está localizada o rio Quilombo é a maior do município de São Carlos e é considerado como Zona de Interesse Turístico e de produção agrícola pelo Plano Diretor Municipal (lei Municipal n° 13.691, de 25 de novembro de 2005). Segundo o coordenador de Meio Ambiente de São Carlos, Paulo Mancini, a atividade atingiu plenamente seu objetivo de iniciar uma parceria com o município de Descalvado, através do aumento do conhecimento sobre o rio Quilombo, que se faz, principalmente, por meio de incursões técnicas à sua micro-bacia. “A parceria entre os municípios pretende garantir a conservação e recuperação desse manancial tão grande e pouco conhecido, tomando medidas preventivas que evitem que o desenvolvimento das duas cidades ocorra com a preservação desse curso d’água e não com sua degradação, como se deu o processo histórico de ocupação humana nos últimos 150 anos”. Para o Diretor da Divisão de Meio Ambiente de Descalvado, Flávio José Ferraz, a iniciativa é muito promissora. “Poderemos elaborar um projeto para encaminhar ao próprio Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Mogi-Guaçu, para financiar estudos mais profundos, além de atividades de recuperação das matas ciliares, em conjunto com os proprietários rurais da região”. (24/03/2010) |