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Valorização da cultura Afro-Brasileira é tema de encontro em São Carlos

Na noite de quinta-feira (18), no Paço Municipal, o prefeito Oswaldo Barba esteve na abertura do encontro de formação “Quão Negros Somos”, que acontece até domingo (21) e pretende discutir a valorização e difusão da cultura Afro-Brasileira.

Célio Turino, secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Daniel Carneiro, coordenador do Núcleo de Comunicação da Teia - Casa de Criação, Paulo Vieira, pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFSCar, Emerson Leal, vice-prefeito, Telma Olivieri, a coordenadora de Artes e Cultura, as secretárias de Cidadania e Assistência e Social, Rose Mendes, e de Educação, Lourdes Moraes, também estiveram na abertura.

Essa capacitação promovida pela Teia e pela Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, em parceria com a Prefeitura de São Carlos, reúne ações de valorização dos saberes da cultura Afro-Brasileira, estabelecendo um diálogo entre os envolvidos com a transmissão desses saberes em São Carlos, como professores, estudantes, pesquisadores e interessados no tema.

A realização do encontro faz parte das atividades da Teia - Casa de Criação, que atua como um dos Pontos de Cultura do programa “Cultura Viva”, do Ministério da Cultura.

O programa contempla iniciativas culturais que envolvem a comunidade em ações de arte, cultura, cidadania e economia solidária. Essas organizações são selecionadas por meio de edital público e passam a receber recursos do governo federal para potencializarem seus trabalhos, seja na compra de instrumentos, figurinos, equipamentos multimídias, seja na contratação de profissionais para cursos e oficinas, produção de espetáculos e eventos culturais.

O prefeito Barba destacou a importância de se debater a transmissão da cultura Afro-Brasileira, levantada pela Teia – Casa de Criação, um dos três Pontos de Cultura que há São Carlos. “Estamos encaminhando à Secretaria Nacional de Cidadania Cultural o pedido para trazer à cidade mais oito Pontos de Cultura, pois eles têm a função de resgatar e difundir a cultura de nosso país”.

Barba falou ainda que, em novembro, o Conselho Municipal de Educação aprovou as Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e dos Povos Indígenas.

Programação
No 1º dia do encontro “Quão Negros Somos”, Celso Turino proferiu a palestra sobre a “Cultura Afro-Brasileira na educação: parcerias e possibilidades”. Na sexta-feira (19), teve a mesa de debate “Perspectivas na relação entre saberes populares e escolares”, além de um cortejo de Maracatu.

No sábado (20), no Sesc, a partir das 9h, haverá apresentação de trabalho de professores, roda de conversa sobre “Cultura Popular Afro-Brasileira: ações locais e trocas de experiências”, oficina de formação de pedagogia Griô, oficina cultural com o grupo Urucungus, de Campinas.

O encerramento do encontro é domingo (21), no Centro da Juventude “Elaine Viviani”, com um Festival Cultural que será das 15h às 22h. Mais informações no site www.teia.org.br.

(19/03/2010)
 
 

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