Na obra de alargamento do Córrego do Gregório, no trecho entre as ruas Dona Alexandrina e São Joaquim, foi detectada a necessidade de supressão de 18 árvores. A Coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura emitiu laudo técnico autorizando os cortes, desde que haja a compensação ambiental, de preferência ao longo da bacia do Gregório. Para cada exemplar retirado serão plantados outros 25, totalizando 450 árvores.

Também ficou definido que parte da compensação deve acontecer na região em que ocorrerem os cortes, “respeitando os passeios públicos a ser construídos, reconstituindo cordões de árvores no entorno do canal, nesse trecho”, reza parte do laudo da Coordenadoria.

A equipe da Coordenadoria de Meio Ambiente detectou que serão cortadas seis Sibipirunas, duas Paineiras, dois Fícus, cinco Alfeneiros, duas Aroeiras-Salsa e uma Figueira-Branca.

No laudo foi verificado que a Sibipiruna apresenta brocas e cupins e parte das copas está seca. As Paineiras são bem jovens. Tem 4 metros de altura. Na vida adulta elas chegam a até 30 metros. O mesmo acontece com as Aroeiras-Salsa e também a Figueira-Branca. Nos demais casos constatou-se que as espécies pertencem à flora brasileira. No caso do Fícus há a contraindicação de plantá-la em área urbana, pois danificam as redes de água e esgoto e também a calçada.

“Nós analisamos que as árvores estão localizadas em área onde serão feitas obras de escavação, que vão causar danos às raízes e isso pode comprometê-las seriamente”, informa Paulo Mancini.

“As enchentes que ocorrem na região da Baixada do Mercado encomodam e causam prejuízos à população desde a década de 50 do século passado e essa obra é importante para acabar com esse problema”, completa Mancini.

O prazo para o plantio das árvores é de 12 meses.

(06/10/09)