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REVITALIZAÇÃO DE ADULTOS DIVULGA A EVOLUÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS PARTICIPANTES

Na última quarta-feira (20), Francisco Sendin, da Universidade de Salamanca na Espanha, que atualmente realiza o trabalho pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), reuniu-se com todos os participantes do Programa Revitalização de Adultos, realizado em parceria com a Fundação Educacional São Carlos (FESC), por meio da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), para apresentar a evolução das condições de saúde das pessoas que participaram durante os últimos 4 anos das aulas e avaliações.

O programa Revitalização de Adultos começou em abril de 2005 e durante todo esse período assistiu de maneira especializada a 400 pessoas da terceira idade em relação à execução de atividades físicas controladas e ao monitoramento das condições de saúde. Foi verificada a influência de um programa prolongado de exercícios físicos regulares e controlado sobre a densidade e a qualidade mineral óssea, a força muscular, a flexibilidade corporal, o equilíbrio e o condicionamento físico. Também foi observada a influência dos programas de atividades físicas na qualidade de vida dessas pessoas.

Todos os alunos que participaram regularmente das aulas de atividades físicas (alongamentos, ativação cardiocirculatória aeróbica, exercícios de força, atividades de coordenação, agilidade, flexibilidade e hidratação) foram submetidos a testes semestrais de avaliação durante o ano. Eles passaram por exame clínico completo, aferição de pressão arterial e frequência cardíaca, peso e altura, testes de condicionamento físico, força manual, flexibilidade, equilíbrio dinâmico e equilíbrio estático.

A técnica da antropometria também é utilizada (conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano), como o índice cintura quadril que relaciona a circunferência abdominal com o perímetro do quadril e é um indicativo indireto da quantidade de gordura visceral, a gordura que envolve os orgãos intra-abdominais. A quantidade de gordura visceral está relacionada com um risco crescente de aterosclerose e suas conseqüências, como o infarto agudo do miocárdio e o derrame cerebral. Já o índice de massa corpórea correlaciona peso e altura e é um indicativo de desnutricão ou obesidade.

Segundo Francisco Sendin todos os resultados dos vários testes realizados durante esses 4 anos foram digitados em uma base geral de dados para análise estatística. “Os resultados mostram que conseguimos melhorar a qualidade de vida principalmente dessas pessoas. Os participantes tiveram ganhos, alguns aumentaram a força muscular, outros, o equilíbrio, e isso faz com que eles evitem um conjunto grande de problemas”.

O coordenador disse, ainda, que cerca de 200 alunos que participaram de todas as atividades realizadas pelo programa tiveram um ganho maior nas condições físicas. “Mas o importante é que pelo menos os que não ganharam, não aumentaram a resistência, a flexibilidade ou a força, pelo menos conseguiram manter as mesmas condições, o que é muito importante na terceira idade”.

A diretora presidente da FESC, Elisete Pedrazzani, disse que a participação dos alunos é grande. “Tanto os alunos aqui do Campus 1 como os que frequentam a UATI na Vila Prado participam do programa ativamente, porque sentem a diferença que essas atividades físicas fazem seu no dia-a-dia”.

(20/08/09)
 
 

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