PIOLLIN APRESENTA “VAU DE SARAPALHA” NO TEATRO |
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![]() Baseado no conto Sarapalha, de Guimarães Rosa, o espetáculo conta com os atores do Grupo Piollin, que se dedicam ao trabalho pedagógico e social com crianças de João Pessoa (Paraíba). A ação se concentra entre dois primos que, vítimas de malária, esperam a morte sentados lado a lado. No trabalho físico cuidadosamente elaborado cada parte do corpo dos atores cumpre um papel expressivo, tanto na postura global da personagem quanto em movimentos sutis ligados à ação, de forma a compor uma coreografia de gestos da qual participam os pés, o pescoço e a máscara facial. Um simples ficar de pé tem o peso da entrada do naipe de metais em uma sinfonia e é realizado em um tempo próprio ao contexto dramático, ao subtexto da personagem e à musicalidade da cena. Todo o espetáculo está construído sobre uma partitura musical, da qual fazem parte não só as palavras, mas também os grunhidos e os sons do ambiente em que se encontram as personagens e que são executados pelos próprios atores. Ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00. A faixa etária é de 12 anos. O Teatro Municipal fica a rua 7 de setembro, 1735. Telefone (16) 33714339. Saiba mais sobre o Grupo Piollin de teatro Desde 1977, a Piollin vem realizando diversas montagens teatrais de relevância tanto na esfera regional, como nacional. Com a estréia, em 1992, do espetáculo Vau da Sarapalha, o grupo alcançou o mundo. Ainda em atividade, e cumprindo 17 anos de carreira em 2009, o espetáculo já foi visto por dezenas de milhares de espectadores em mais de 80 cidades do país, assim como em diversos países da América Latina e da Europa. A mais recente produção do grupo, A Gaivota (alguns rascunhos), estreou em 2006 e vem sendo apresentada em diversos teatros do país. Ao longo desses trinta anos de atividades, estiveram na equipe de coordenação e de administração da Piollin, duas gerações oriundas da própria escola, entre eles Luiz Carlos Vasconcelos, diretor e ator, e os atores Everaldo Pontes, Nanego Lira, Buda Lira e outros. No início do grupo as atividades do Teatro Piollin tinham então várias frentes: os experimentos dramáticos, que investigavam o ator longe das convenções das salas de espetáculos, e a relação ator/espectador, passando pela construção sonora da cena a partir dos atores, entre outras. O Circo Piollin que procura, através da aproximação do ator e do artista circense, pensar possíveis caminhos para o espetáculo do circo contemporâneo. Em 2006, recomeça o sonho da construção do Teatro Piollin, com a restauração da fábrica de rapadura(bangüê) do antigo engenho Paul, sede do grupo e onde também funciona o Centro Cultural Piollin. Essa fábrica de rapadura, construção do século XIV e último do gênero , passou por um trabalho de restauro e estruturação, transformando-se em um teatro, ainda em fase de conclusão. Com a estréia do espetáculo A Gaivota (alguns rascunhos) foi reaberto o Teatro Piollin que, mesmo em fase de conclusão, já abriga ensaios, apresentações culturais e impulsiona o Piollin Grupo de Teatro para dotar João Pessoa de um espaço cênico múltiplo, propício à experimentação em torno do ator e do espetáculo. (19/08/09) |