A Prefeitura de São Carlos, por meio do Programa de Fomento à Economia Solidária, promoveu no sábado (1º) no Centro Público de Economia Solidária “Herbert de Souza – Betinho, a oficina “Construindo uma Feira Solidária”.

O evento contou com a presença de 40 representantes de empreendimentos solidários de São Carlos, Bauru, Pederneiras, Rio Claro, Araras, Araçoiaba da Serra, Sertãozinho e Assis.

A atividade foi dividida em dois momentos: no período da manhã foi discutida a parte teórica sobre empreendimentos, as diferenças de uma feira comum e uma feira de economia solidária; e à tarde a parte prática, a organização participativa com divisão em comissões.

A oficina foi ministrada pela professora Isabel Cristina Alves, que tem experiência de longa data em organizações de feiras. O objetivo foi trocar informações e dicas sobre este tipo de evento, dado que no mês de outubro os empreendimentos solidários de São Carlos e região, em parceria com os organizadores do evento cultural Contato, realizarão a I Feira de Economia Solidária: semeando práticas solidárias em São Carlos e Região.

A feira contará com o apoio da Prefeitura de São Carlos e da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), por meio do convênio com o Instituto Marista de Solidariedade – IMS.

Para Rita Fajardo, assessora de gabinete e uma das organizadoras da oficina, o evento contribuiu muito para a integração dos membros dos empreendimentos, com novas informações e discussão de um modelo diferente de comercialização.

“A parceria entre empreendimentos de cultura e de comercialização é uma experiência nova em nosso município e pode ser um casamento perfeito, no qual a comunidade são-carlense será a grande beneficiada”, comentou.

Reynaldo Sorbille, diretor do Departamento de Apoio à Economia Solidária da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda, entende que ao apoiar os empreendimentos, a Prefeitura cumpre um papel de fomentar a Economia Solidária em São Carlos.

“Iniciativas como esta, de troca de experiências, potencializam a organização autogestionária e participativa dos empreendimentos, valoriza a ação dos sujeitos sociais, e contribui para que a Economia Solidária seja fortalecida, não só em nossa cidade mas na região”, concluiu Sorbille.

(04/08/09)