ETE MONJOLINHO RECEBE MAIS UMA ETAPA DE INVESTIMENTOS NO VALOR DE R$ 13 MILHÕES PDF Imprimir E-mail


O prefeito Oswaldo Barba e o presidente do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Eduardo Cotrim, assinaram, na manhã desta sexta-feira (17), contratos de obras para o término da primeira fase da Estação de Tratamento de Esgoto de São Carlos (ETE - Monjolinho), no valor total de R$ 13,3 milhões. Esses contratos totalizam um investimento na ETE de R$ 48 milhões.

Pavimentação, urbanização e prédio do sistema de desinfecção ultravioleta e drenagem da área externa da ETE são as obras previstas, no valor de R$ 5,3 milhões. No complexo do Cidade Aracy serão feitos três emissários, três estações elevatórias e três linhas de recalque para conduzir a parte do esgoto que falta chegar à estação. Na rotatória do Cristo, perto do Shopping, serão construídos trechos de canais, galeria e sifão, além da recuperação de 200 metros do interceptor da margem direita do Monjolinho. Está parte está orçada em R$ 8 milhões.

A empresa vencedora foi a Monfield Comercial e Construtora, que esteve representada, no ato da assinatura dos contratos, pelo seu diretor, Marco Aurélio Tessari. A Monfield também irá instalar o sistema de desinfecção por luz ultravioleta, que faz aumentar ainda mais a eficiência da ETE chegando ao índice de 99,99% de eliminação dos coliformes fecais no esgoto tratado.

Para o presidente Eduardo Cotrim, “o sistema, que já estava previsto no projeto elaborado pela USP de São Carlos, é ultramoderno, sendo o maior responsável pelo prêmio de R$ 21 milhões que a ETE recebeu da Agência Nacional de Águas (ANA), por meio do Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas, pela qualidade da água que estamos devolvendo ao rio monjolinho, beneficiando todos os municípios da bacia do Tietê - Jacaré”.

Cotrim ressaltou também que uma das licitações havia sido orçada em R$ 10,6 milhões e o preço final conseguido foi de R$ 8,04 milhões, o que representa uma economia aproximada de R$ 2,6 milhões. “Esse valor, junto com o prêmio recebido da ANA, reduziu cerca de 50% do custo da primeira fase da Estação para o município”, completou Cotrim.

O prefeito Oswaldo Barba fez questão de ressaltar, mais uma vez, a importância histórica desta obra. “Ela resgate uma dívida ambiental de mais de 150 anos”, frisou.

“Não estamos fazendo dívida e sim investimento. A cada real investido em saneamento economizará quatro em saúde”, argumentou. Oswaldo Barba salientou ainda que uma cidade que paga R$ 15 milhões de juros da dívida por ano, não teria outra maneira de construir uma Estação de Tratamento de Esgoto – saindo de praticamente zero de tratamento para 100% - se não fosse por meio de financiamento. “Não existe recursos não reembolsáveis para tratamento de esgoto para cidades grandes, apenas para cidades pequenas”, explicou.

Por fim, o prefeito agradeceu ao presidente Lula pelas ações que vem desenvolvendo nesta área. “É preciso louvar o esforço que o presidente Lula está fazendo pelo Brasil. O PAC é focado no saneamento e é isso que vai elevar nosso país”.

260 mil habitantes
Com o término dessas obras estará finalizada essa fase da Estação com capacidade para tratar todo o esgoto doméstico de uma cidade com 260 mil habitantes, garantindo para São Carlos o tratamento de seu esgoto até 2015, caso a cidade cresça 3% ao ano até lá. O projeto da ETE já prevê as ampliações para que a estação tenha capacidade para acompanhar o crescimento da cidade até pelo menos o ano de 2055.

(17/07/09)
 
 

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