ALUNOS DA UATI SÃO VACINADOS CONTRA A GRIPE PDF Imprimir E-mail
Cerca de 80 alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) que frequentam o Campus 1 da Fundação Educacional São Carlos (FESC), localizado na Vila Nery, receberam na última quarta-feira (6) duas equipes da Secretaria Municipal de Saúde. Uma equipe aplicou vacina contra a gripe e outra realizou o exame de prevenção contra o câncer bucal.

A Campanha Municipal de Vacinação Contra a Gripe para idosos, que teve início no dia 25 de abril e que termina no próximo dia 15, está disponibilizando a vacina no SUS (Sistema Único de Saúde) gratuitamente  para as pessoas que tenham 60 anos ou mais. Em São Carlos ela pode ser recebida em qualquer UBS (Unidade Básica de Saúde) ou USF (Unidade de Saúde da Família), incluindo os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia. A meta é vacinar 20.900 mil idosos em todo o município.

A Secretaria de Saúde também está aproveitando a campanha e oferecendo um serviço de orientação sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal, através da realização de um exame clínico bucal para detectar possíveis lesões.

Segundo a coordenadora de ensino da UATI, Maria Cecília Villani Purquerio, os alunos da universidade que frequentam o Campus 2, localizado na Vila Prado, também serão vacinados contra a gripe. “Todos os anos contamos com esse apoio da Secretaria de Saúde, o que facilita muito para todos nós. Alguns dos nossos alunos têm medo de tomar a vacina, portanto não procuram as unidades de saúde, mas como a equipe vem aqui e explica todas as vantagens, eles acabam se convencendo e tomando a vacina”.

Vacina
Existem três tipos de vírus da gripe, que estão em constante mutação. As vacinas são renovadas periodicamente para se adaptar a essas mudanças. É por isso que as pessoas com 60 anos ou mais, vulneráveis às complicações da doença (gripe), como as pneumonias, precisam se vacinar todos os anos, um pouco antes do inverno, quando ocorrem os surtos da doença. Ovos de galinha estão entre as matérias-primas utilizadas na produção da vacina. Os vírus são injetados nos ovos e se desenvolvem dentro dos embriões. O processo envolve a esterilização, o aquecimento, o resfriamento e, no final, a destruição dos ovos. Os vírus, que foram multiplicados no embrião, ficam enfraquecidos e, dessa forma, podem ser usados na vacina. Injetada a suspensão, o organismo consegue destruir com facilidade os vírus fracos e criar anticorpos, deixando assim a pessoa protegida contra futuras infecções. A vacina não deve ser tomada por quem tem alergia a ovo. Reações podem ocorrer, mas são geralmente leves, como dor e vermelhidão no local da aplicação. Vale lembrar que a vacina pode ser tomada até mesmo por pessoas que têm problemas cardíacos e problemas renais crônicos. A proteção do paciente inicia-se em aproximadamente 10 a 15 dias após a vacinação.

(07/05/09)
 
 

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