SÃO CARLOS REDUZ EM 33% CIRURGIAS EM IDOSOS |
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![]() Levantamento da Prefeitura aponta que 30 pacientes passaram por cirurgia em 2006, 23 em 2007 contra 20 em 2008. O programa Revitalização de Adultos foi desenvolvido pelo Departamento de Fisioterapia da UFSCar em parceria com a Prefeitura e já assistiu mais de 500 pessoas da terceira idade. Os alunos participam regularmente de atividades físicas como alongamento, ativação cardiocirculatória aeróbica, exercícios de força, atividades de coordenação, agilidade, flexibilidade e hidratação. Os participantes são submetidos a cinco testes de avaliação durante o ano. Eles passam por exame clínico completo, aferição de pressão arterial e frequência cardíaca, peso e altura, testes de condicionamento físico, força manual, flexibilidade, equilíbrio dinâmico e equilíbrio estático. Os pesquisadores verificam a influência de um programa prolongado de exercícios físicos regulares e controlado sobre a densidade e a qualidade mineral óssea, a força muscular, a flexibilidade corporal, o equilíbrio e o condicionamento físico. Também foi observada a influência dos programas de atividades físicas na qualidade de vida dessas pessoas. O coordenador do programa, José Rubens Rebellato, do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, ressalta que melhorou a qualidade de vida da maioria dos participantes. “Alguns ganharam mais força muscular, outros, maior equilíbrio, e isso faz com que eles evitem um conjunto grande de problemas”, explica. No Brasil Dados do Ministério da Saúde apontam que entre 2005 e 2008 houve um aumento de 8% no número de internações por fratura de fêmur no país. Em 2008, esse tipo de fratura foi responsável por 32.908 internações hospitalares na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) – a um custo total de R$ 58,6 milhões. Em 2005, foram 30.273 internações e um gasto de R$ 48,8 milhões. A fratura de fêmur está ainda entre as causas relevantes de morbidade e mortalidade dos idosos. Entre as causas externas, as quedas são responsáveis por 24% das mortes em idosos, enquanto correspondem a 6% no restante da população. Cerca de 30% das pessoas idosas sofrem quedas a cada ano. Essa margem aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos. As mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade; a partir dessa idade, as frequências se igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização. Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), vinculado ao Ministério da Saúde, revelou que, em média, 20% dos homens na faixa de 50 a 80 anos de idade têm perda de massa óssea, que deixa o indivíduo mais propenso a fraturas, a chamada osteoporose. O dado é considerado alto pelos especialistas na área. O estudo mostrou que 28,8% apresentaram osteoporose na coluna lombar e 18,8%, no colo do fêmur. (11/04/09) |