Na segunda-feira (30), o prefeito Oswaldo Barba homenageou as 220 merendeiras da Prefeitura de São Carlos pelo Dia da Merendeira, instituído pela lei 8.767 de 19 de maio de 1982. O evento também contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Lineu Navarro, o vice-prefeito, Emerson Leal, a primeira-dama do município, Cidinha Duarte, das secretária de Educação, Lourdes Moraes, e de Agricultura e Abastecimento, Regina Bortolotti, e da chefe de divisão de Alimentação Escolar, Luciane Mattos.

Durante a comemoração, alunos das EMEBs Dalila Galli e Maria Ermantina Tarpani leram duas redações homenageando as merendeiras. Também houve apresentação do coral do projeto AABB Comunidade, sorteio de brindes e exibição do novo modelo de aventais para as funcionárias.

O prefeito lembrou que o trabalho das merendeiras garantem a produção diária de 60 mil refeições que são distribuídas para 115 instituições entre escolas municipais, estaduais, creches filantrópicas e conveniadas, albergues, escolas do Sesi, APAE, Casa Abrigo Gravelina Terezinha Lemes, projetos Campeões do Futuro e AABB Comunidade.

“Para oferecer uma merenda de qualidade, seguindo as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o município investe R$ 3,8 milhões e o resultado  disso é percebido com a satisfação das crianças”, disse Barba. A maior parte dos recursos da merenda vêm do governo federal (R$ 2,1 milhões) e da Prefeitura (R$ 1,160 milhão), o governo estadual envia R$ 560 mil.

Tanto a secretária de Educação quanto a de Agricultura e Abastecimento destacaram que São Carlos trabalha a merenda através do conceito de segurança alimentar.

“A alimentação garante a permanência da criança na escola, ela é fundamental no processo educacional”, exemplificou Lourdes Moraes. “A política de segurança alimentar visa o oferecimento de alimentos às instituições e ao mesmo tempo a inclusão social do agricultor familiar no processo produtivo”, completou Regina Bortolotti.

O presidente da Câmara Municipal ressaltou que é rara a cidade que inclui as merendeiras no plano de carreira dos funcionários da Educação, como ocorreu em São Carlos com a implantação do Estatuto da Educação, em 2006.