A cidade foi um dos quatro municípios brasileiros escolhidos para a implantação do projeto, que também conta com o apoio do Ministério da Saúde. Em São Paulo na última segunda-feira, o prefeito Oswaldo Barba já havia conhecido o projeto, formalizado com a assinatura do termo de compromisso.

A implantação do programa terá um investimento de R$ 6,2 milhões entre infraestrutura, equipamentos e material de consumo. Todos os recursos serão provenientes do hospital Sírio-Libanês. Inicialmente serão treinados profissionais de saúde e professores da rede pública de ensino, que serão os multiplicadores dos cursos. A meta é treinar alunos entre 13 e 16 anos para que eles repassem o aprendizado aos pais e familiares. “São dois programas a serem desenvolvidos: O Cidade em Defesa da Vida e a Capacitação em Suporte à Vida. Ambos vão envolver o treinamento de aproximadamente 53 mil são-carlenses”, disse o secretário de Saúde, Arthur Pereira.

De acordo com o diretor de ensino do Sírio-Libanês, Roberto Queiroz Padilha, no Brasil são registradas 200 mil mortes por ano em decorrência de paradas cardiorrespiratórias. Ele salienta que esse programa aumenta a possibilidade de salvar vidas. “Acreditamos tanto no sucesso do projeto que já projetamos a sua expansão em breve”. Além de São Carlos, as cidade de Apuracana (PR), Camaçari (BA) e Itanhaém (SP) também foram contempladas.

Para o prefeito Oswaldo Barba, existe toda uma questão de solidariedade em torno desse projeto. “Desde quando era reitor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) tinha como desejo que a cidade fizesse parte do programa, que tem um caráter de solidariedade, pois envolve a sociedade no objetivo de salvar vidas”, destacou.

Apresentação
A apresentação do projeto, feita pelo Sírio-Libanês, foi assistida por secretários e diretores da Prefeitura, profissionais do SAMU, vereadores, pelo diretor-presidente da SAHUDES, responsável pelo Hospital-Escola, Celso Luis Pedrino, e pelo reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho.