CENTRAL DE RECICLAGEM |
Inaugurada unidade de moagem de plásticos.
VICE-PREFEITO INAUGURA UNIDADE DE MOAGEM DE PLÁSTICOS NA CENTRAL DE RECICLAGEM
Durante a tarde desta terça-feira, dia 9, o vice-prefeito Emerson Leal inaugurou a Unidade de Moagem de Plásticos montada na Central de Triagem de Material Reciclável das Cooperativas Ecoativa e Coopervida, localizada na rua Luiz Lázaro Zamenhof, 111, bairro Nova Estância (próximo à rodovia Washington Luís). Esta solenidade também contou com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Adilson Cruz, do diretor do Departamento de Apoio à Economia Solidária, Reynaldo Sorbille, do diretor do Departamento de Política Ambiental, Paulo Mancini, da coordenadora da Incubadora Regional de Cooperativas Populares da Universidade Federal de São Carlos (Incoop/UFSCar), professora doutora Maria Zanin, do gerente de contas de Pessoas Jurídicas do Banco do Brasil (BB), Paulo Chiossi, e do catador da Ecoativa, Dário Aparecido Ananias Delaporte (representando todos os cooperados). “Os projetos desenvolvidos por nossa equipe são aprovados por todos os órgãos financiadores, em face do alto gabarito técnico”, elogiou Emerson. “A melhor ótica deste programa é a inclusão social, principal diretriz do governo Newton Lima”, complementou.
Denominado como “Preposição e Implantação de Tecnologias para Cooperativas na Cadeia de Reciclagem”, este projeto foi elaborado por pesquisadores do Incoop/UFSCar em parceria com a equipe do Departamento de Apoio à Economia Solidária ligado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia. Os recursos para instalação e funcionamento deste moinho foram captados junto à Fundação do BB, que financiou R$ 63 mil divididos em 6 vezes, para implantação da produção, controle e comercialização dos granulados de plásticos. Para maior otimização dos recursos, a capacidade ociosa da unidade será complementada com parcerias entre outras cooperativas da região e catadores autônomos do município. “A principal meta deste processo é melhorar as condições de trabalho dos catadores, promovendo integração entre todos os grupos, agregando também maior valor ao produto reciclado durante o seu processo de venda”, detalhou o secretário Cruz.
Com capacidade mínima de produção em 200 kg/h, este moinho engloba lavadora, secadora, retífica para afiar facas, duas balanças para fardos, jogos de facas sobressalentes e empilhadeira hidráulica (carrega até 500 kg alcançando 1,60 m de altura). O custeio está calculado em R$ 12 mil referente à oferta de 480 horas em oficinas de gestão dos empreendimentos; identificação e formas de abordagem a clientes e fornecedores; comercialização conjunta e articulada; e técnicas em reciclagem. Como contrapartida, a Prefeitura fica responsável pela disponibilização de instalações apropriadas para a implementação da unidade produtiva de beneficiamento do plástico. Do total de 1 mil toneladas de material reciclável por ano, 10% são plástico e 5% garrafa tipo PET, o que totaliza 150 toneladas. “A montagem desta unidade acontece num momento estratégico em razão da queda de preço das commodites, que atravessa uma grave crise financeira mundial”, observou o diretor Sorbille.
Parcerias de resultados A construção de um projeto de coleta seletiva na área urbana aconteceu no bairro Vila Nery, onde a Prefeitura contou com o apoio do Fórum Comunitário do Lixo, que reuniu entidades ambientais e cidadãos interessados na solução dos resíduos sólidos urbanos. Contemplando aspectos técnicos, operacionais e educativos, este programa foi iniciado em junho de 2002 abrangendo cerca de 3,3 mil residências e atingindo 13 mil moradores, aproximadamente. Em parceria com a Associação Para a Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc) todo processo de divulgação foi coordenado pelo professor doutor Valdir Schalch da Universidade de São Paulo (USP), cuja equipe de 4 agentes ambientais visitou moradias e estabelecimentos comerciais, entregando um folheto explicativo e conversando sobre os benefícios deste projeto.
Atualmente, o Programa de Coleta Seletiva cobre 75% da cidade com a atuação de três cooperativas (Ecoativa, Coopervida e Cooletiva) e o total de 39 catadores. A venda dos materiais recicláveis é rateada entre todos os integrantes, onde a renda média de cada associado é de R$ 550,00. A estimativa de faturamento para 2008 é de R$ 300 mil, onde a Prefeitura fornece todos os instrumentos necessários, através da política de Economia Solidária. “Esta parceria entre o poder público e a universidade está formatando diversos programas, que propõem mais renda e qualidade de vida para as camadas sociais mais carentes”, enfatizou a coordenadora Maria.
(09/12/08)
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