» PREFEITURA BUSCA PARCERIA PARA INSTALAR MOINHO DE PLÁSTICOS PDF Imprimir E-mail
Na tarde de terça, dia 11, funcionários do Departamento de Fomento à Economia Solidária, subordinado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, apresentaram as características técnicas e sociais do projeto “Futuro Limpo” aos gerentes do Banco do Brasil que trabalham na Unidade de Negócios, Varejo e Governo, no município de Ribeirão Preto.

O encontro ocorreu no Centro Público “Herbert de Souza – Betinho”, com a presença de diversos cooperados das cooperativas de reciclagem de lixo que atuam na cidade e representantes de outras secretarias municipais e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “A ação primordial desta parceria é promover ações sustentáveis, que trabalhem a responsabilidade socioeconômica e o equilíbrio ambiental, garantindo melhorias no presente e para futuras gerações”, caracteriza o diretor do Departamento de Economia Solidária, Reynaldo Sorbille.

Seguindo uma recomendação do governo federal, a partir da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) é uma estratégia do BB, que impulsiona o desenvolvimento sustentável do país através da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, por intermédio de atividades produtivas viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, observada e respeitada pela diversidade cultural.

A principal meta é gerar postos de trabalho e aumento de renda, adotando práticas que permitam um salto de qualidade nos indicadores de desenvolvimento humano. “O BB busca estimular o desenvolvimento, agregando novas tecnologias, capacitação, consultoria e todos os elos da cadeia de negócios”, explanou o gerente de DRS do BB, Pedro Paulo Camara da Silva.

A união faz a força
O Programa Municipal de Coleta Seletiva foi iniciado por determinação do prefeito Newton Lima no ano de 2002, na região da Vila Nery. Este projeto foi uma solicitação dos próprios moradores desta localidade, durante uma reunião ordinária do Orçamento Participativo (OP). Cobrindo 75% da cidade, a coleta seletiva evita que quase 100 toneladas de resíduos recicláveis sejam depositadas no aterro sanitário local, que tem sérios problemas por insuficiência de espaço físico.

Os trabalhos são realizados por três cooperativas (Ecoativa, Coopervida e Cooletiva), gerando uma renda média em torno de R$ 550,00 mensais para cada cooperado. Cada cooperativa engloba uma central de triagem e um caminhão, contando com o apoio da Associação de Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc), da Fundação BB, UFSCar e da São Carlos S/A Indústria de Papel e Embalagens.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura e a iniciativa privada, também foram montados diversos Pontos de Entrega Voluntárias (PEVs) instalados nas escolas municipais e estabelecimentos públicos. Estas unidades estão disponíveis em 28 escolas, onde os alunos e a comunidade podem levar o produto reciclável, separado em suas casas para posterior coleta. “Nossa proposta de parceria com o BB, dentro desta política de DRS, é angariar recursos para o desenvolvimento do moinho de plásticos, para reciclagem desse material”, informa Sorbille. “A inclusão deste projeto vai elevar o nível de coleta, melhorar a qualidade ambiental da cidade e gerar mais renda aos associados”, complementa.

(13/11/08)