» IGUALDADE RACIAL: CEMEI RECEBE PRÊMIO DE R$ 10 MIL PDF Imprimir E-mail

Na noite de terça, dia 23, o prefeito Newton Lima esteve no Palacete Conde do Pinhal para conhecer as instalações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que desde o dia 1° está funcionando no prédio. Ele também participou de uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Educação, que homenageou o CEMEI “José Marrara”, escola premiada com R$ 10 mil.

A escola municipal concorreu com 300 projetos de todo o país na 4ª edição do prêmio “Educar para a Igualdade Racial”, promovido pela organização não-governamental CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade), com apoio do Banco Real. O prêmio destaca ações educativas que preconizem o fim do racismo e promovam a igualdade étnico-racial. Desde 2002, quando ocorreu a primeira edição, já foram mais de mil experiências inscritas, vindas de todo o país.

Além do prefeito, participaram da reunião o secretário Ramez Atique, a assessora de Educação Étinco-Racial, Regina Conceição, a diretora do CEMEI “José Marrara”, Elaine Cavicchioli, o presidente do Conselho Municipal de Educação, Paulo dos Santos Vieira, o gerente comercial do Banco Real, Geraldo Henrique do Valle, e os conselheiros municipais de educação.

“Estamos todos muito felizes em ter uma escola da nossa cidade premiada por exercer seu papel de cidadania, pois só através da igualdade racial teremos uma sociedade mais justa. Quando assumimos a administração municipal, uma das políticas públicas que implantamos foi a promoção da igualdade racial, criando, inclusive, o Centro Municipal de Cultura Afro-Brasileira”, afirmou o prefeito Newton Lima.

Ramez Atique destacou que a política pedagógica das escolas municipais visa o conhecimento, a valorização da história e cultura de origem africana, assim como a construção e o fortalecimento das identidades étnico-raciais. A diretora do CEMEI explicou que o projeto premiado foi realizado em novembro do ano passado com a atividade “Mês da Consciência Negra”, com alunos de 4 meses a 3 anos.

“O trabalho foi realizado em conjunto pela direção da escola, professoras e pais mostrando a diversidade cultural em que vivemos e valorizando as diferenças raciais. O projeto era para acontecer apenas uma semana, mas acabou durando um mês, pois houve um envolvimento de toda a comunidade que participou mostrando o que sabia fazer: dança, roda de capoeira, música e comidas típicas”, afirmou Cavicchioli.

Mais uma escola
Outra escola municipal que ficou entre os finalistas do prêmio foi o CEMEI “Casa Amarela”, no bairro Cidade Aracy. Apesar de não ter sido premiada, a professora Vivian Priscila dos Santos, que criou o projeto “Uma visita um tanto especial: histórias de uma princesa angolana”, no qual, semanalmente, os alunos recebiam a visita de uma boneca negra que tratava de temas relacionados à cultura africana, ganhou uma cesta de livros sobre a valorização da História e Cultura Afro-Brasileira.

Esta não é a primeira vez que trabalhos realizados pela rede municipal de educação concorrem ao prêmio do CEERT. Em 2004, dois outros projetos foram contemplados durante a 2ª edição desse prêmio. São eles: “Griot: africanidades na Educação Infantil” (2º lugar) e “Cantinho de Africanidades: trabalhando a cultura negra em sala de aula” (3º lugar).

(24/09/08)
 
 

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