» AMPLIAÇÃO ATERRO SANITÁRIO PDF Imprimir E-mail


Nesta terça-feira, entrou em operação a 4ª célula do Aterro Sanitário Municipal, o que representa uma grande economia ao município. Devido à demora do Estado em autorizar a construção dessa célula, desde novembro de 2007 o lixo coletado no município vinha sendo transportado até o aterro da cidade de Guatapará, o que gerou uma despesa total de R$ 2,2 milhões. Pronto desde julho, o local aguardava apenas a autorização da Cetesb para começar a funcionar. A Prefeitura já estuda a construção de um novo aterro.

NOVA CÉLULA CONSTRUÍDA PELA PREFEITURA JÁ ESTÁ EM OPERAÇÃO

A manhã desta terça, dia 19, marcou o início da operação da quarta célula do Aterro Sanitário Municipal e também de uma grande economia para os cofres da Prefeitura. É que desde novembro do ano passado o município destinava as 150 toneladas de lixo, recolhidas diariamente em São Carlos, para o aterro sanitário de Guatapará – próximo a Ribeirão Preto – a um custo de R$ 250 mil por mês, ou seja, em nove meses a Prefeitura gastou 2,2 milhões de reais com o transporte do lixo.

Pronta em julho, a nova célula do aterro, que custou ao município R$ 877,2 mil e ocupa uma área de 10 mil m2, aguardava autorização da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) para iniciar as operações. A liberação veio na segunda, dia 18. “O pedido da licença de operação ao órgão foi feito em maio, quando as obras estavam na fase final e dentro do prazo estimado”, explicou o secretário de Obras e Serviços Públicos, Flávio Micheloni.

A estimativa é que essa nova célula tenha vida útil de dois anos e meio, aproximadamente. A Prefeitura já prepara os estudos para um novo aterro na SP-215, que será construído após um processo licitatório, que deve ocorrer em breve. A área para o novo aterro foi definida após estudos de técnicos da USP.

“Hoje temos uma lei de tratamento de resíduos completa, que foi aprovada pela Câmara Municipal, que vai permitir que uma empresa vencedora de concorrência pública trate do lixo produzido pela cidade sem o dispêndio de recursos da administração, o que vai gerar uma significativa economia aos cofres públicos”, adiantou o prefeito Newton Lima.

Histórico
Em janeiro de 2008, a Prefeitura conseguiu uma liminar na Justiça para fazer a ampliação do aterro sanitário. A decisão da Vara da Fazenda Pública foi contra a Cetesb, que desde maio do ano passado não aprovava as obras de ampliação do local. A coleta de lixo não foi interrompida porque a Prefeitura está destinando as 150 toneladas de lixo, recolhidas diariamente, para o aterro sanitário de Guatapará – próximo a Ribeirão Preto – a um custo de R$ 250 mil por mês.

Com a decisão judicial, a Prefeitura pôde dar sequência às obras de ampliação do aterro sanitário e construir a quarta célula, em uma área de 10 mil metros quadrados. A Procuradoria Geral do Município impetrou o mandado de segurança com pedido de liminar no dia 9 de novembro de 2007, quando todos os prazos que o órgão devia cumprir foram esgotados. Desde março de 2007 a Prefeitura tinha iniciado as movimentações para a construção nova célula.

Na ocasião, a Cetesb não autorizou a construção sem um Relatório Ambiental Preliminar, apesar de o aterro já possuir o documento, pois não se trata da construção de um novo local e sim de ampliação.

(19/08/08)

 
 

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