» REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL PDF Imprimir E-mail


Um balanço feito pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), com dados da Secretaria Estadual de Saúde, apontou que São Carlos apresenta índice de mortalidade infantil equivalente ao de cidades de países desenvolvidos. Com uma queda de 8,7%, comparado a 2006, o município está com a média de 8,0 mortes por cada mil nascidos. Com a ampliação do Hospital-Escola e da Rede de Saúde da Família, a meta é reduzir ainda mais essa taxa e melhorar a qualidade do atendimento que é prestado às famílias, em especial o cuidado às gestantes e crianças.

PRIORIDADE À SAÚDE REDUZ ÍNDICE DE MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO

São Carlos apresenta índice de mortalidade infantil equivalente ao de cidades de países desenvolvidos. Com uma queda de 8,7%, comparado a 2006, o município está com a média 8,0 mortes por cada mil nascidos. Com a ampliação do Hospital-Escola e da Rede de Saúde da Família, a meta é que essa taxa caia ainda mais e melhore a qualidade do atendimento às famílias, em especial o cuidado às gestantes e crianças. Em São Carlos, predominam as mortes neonatais, ou seja, doenças relacionadas ao período que vai do nascimento até os 28 dias de vida.

A coordenadora do Grupo Técnico de Atenção à Saúde da Criança, Drª Aline Maria Cotrim Ferreira, associa a queda à melhoria do cuidado na Atenção Básica. “O melhor atendimento prestado pelos profissionais obstetras, pediatras e enfermeiros e o monitoramento dos agentes comunitários de saúde fazem com que a qualidade de vida das famílias melhore e com isso o índice de mortalidade também caia”, explicou.

A Secretaria Municipal de Saúde, através das equipes de Atenção Básica, oferece maior cobertura vacinal, desenvolve projetos de apoio ao aleitamento materno, maior qualidade no acompanhamento de puericultura, do pré-natal, além do Ambulatório de Gestação de Risco e de Acompanhamento do Bebê de Risco.

O maior cuidado com o pré-parto, parto e pós-parto tem mostrado grandes resultados, assim como o maior investimento no planejamento familiar. Em 2000, apenas 65% das gestantes faziam mais de 7 consultas durante o pré-natal; em 2007 esse número aumentou para 90%.

Para o secretário municipal de Saúde, Arthur Pereira, existem outras situações que contribuem para a queda da mortalidade infantil. “São muitos fatores que levam a esse índice. Um exemplo disso é a qualidade do serviço de água e esgoto do município e da coleta de lixo. Ações de saneamento refletem diretamente nos indicadores de qualidade de vida”. O secretário ainda destaca o cuidado com a saúde das mulheres. “É esse cuidado que determina uma gravidez e um parto saudáveis, garantindo melhores condições para o bebê e a mãe”.

O Dr. Antonio Carlos Ribeiro, coordenador do Centro de Informação de Saúde, diz ser a melhora da qualidade no cuidado a grande responsável pela queda. “Nós não apenas aumentamos os programas assistenciais, mas melhoramos a qualidade. A melhoria da assistência e o acompanhamento mais de perto pelas Unidades de Saúde, no período ‘perinatal’, antes e depois do parto, são com certeza um avanço considerável para esse índice”, completa.

O balanço foi feito pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) com dados da Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com o órgão, o Estado teve uma queda de 82% nos últimos 30 anos. O índice de mortalidade infantil no Brasil, em 2006, último registrado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi de 24,9 mortes por mil nascidos vivos, 16,9 a mais que São Carlos.

(01/08/08)
 
 

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