» PROVINHA BRASIL E IDEB AVALIAM DESEMPENHO DOS ALUNOS PDF Imprimir E-mail


O Ministério da Educação criou neste ano a Provinha Brasil para avaliar o desempenho escolar das crianças de seis a oito anos nos municípios de todo o país, assim como já acontece com os alunos do ensino fundamental e do ensino médio. O MEC pretende verificar se os alunos da rede pública são efetivamente alfabetizados aos oito anos. A meta é que nenhuma criança chegue à quarta série do ensino fundamental, aos nove ou aos dez anos, sem domínio da leitura e da escrita.

A Provinha foi aplicada nos meses de abril e maio nos municípios interessados, já que a participação era voluntária. Em São Carlos, 764 estudantes da segunda série da rede municipal fizeram a Provinha Brasil entre os dias 12 e 16 de maio. Segundo a chefe de divisão do ensino fundamental da Secretaria de Educação e Cultura, Alessandra Marques da Cunha, o MEC distribuiu um kit contendo seis itens: cópia da prova, carta com instruções e sugestões de aplicação, manual do aplicador, guia de correção, documento explicativo sobre as matrizes e escalas, e outro documento sobre o que fazer com os resultados dos testes.

“A Provinha Brasil é uma proposta do governo federal que tem como objetivo fazer um mapeamento da rede de educação. Recebemos orientação do MEC de como proceder para aplicar a avaliação que tem um caráter mais qualitativo do que quantitativo, a idéia não é criar um ranking sobre a situação das escolas, mas analisar o desempenho das crianças e, a partir disso, planejar ações para que as crianças possam avançar na escrita e na leitura”, afirma Alessandra.

No começo de junho, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura iniciou as correções da Provinha Brasil e o desempenho dos alunos das oito Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) ficou na média. “As nossas unidades em geral foram bem, a média geral foi 3, de uma escala até 5, o que era esperado para o início do ano. Tivemos apenas algumas unidades que ficaram abaixo”, disse a chefe da divisão do ensino fundamental.

As escolas que ficaram entre 3 e 4 foram Angelina Dagnone de Melo, Antônio Stella Moruzzi, Dalila Galli, Maria Ermantina Tarpani e Carmine Botta; Afonso Fiocca Vitali (CAIC) e Janete Lia tiveram 2, apenas o Arthur Natalino Deriggi recebeu 1. “Já estão sendo estudadas ações para ajudar o Deriggi porque o intuito desta prova é isso mesmo, verificar como estão os alunos. É uma forma do professor repensar sua prática, verificar os conteúdos que tem que trabalhar naquela série”, avalia Alessandra.

Em setembro, será realizada outra etapa da Provinha Brasil. “Essa avaliação de processo é fundamental para o ensino e aprendizagem porque existe um acompanhamento”, explica a chefe de divisão do ensino fundamental, Alessandra Marques da Cunha.

Ideb
Em junho, o Ministério da Educação divulgou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2007, que leva em conta tanto o aprendizado dos alunos, medido em testes de português e matemática, quanto o percentual de aprovação. A nota do Ideb é formada pelo resultado de avaliações aplicadas em estudantes de quarta série, oitava série e ensino médio. É por meio do Ideb que o MEC monitora as metas de melhoria da qualidade estipuladas até 2022. O objetivo é chegar às médias dos países desenvolvidos – 6 na quarta série, 5,5 na oitava e 5,2 no ensino médio.

As escolas municipais de São Carlos apresentaram bons resultados no Ideb. Das oito Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) da cidade, seis superaram a meta estabelecida pelo MEC, e elas também estão entre os quinze melhores resultados das escolas de São Carlos.

A nota da EMEB Dalila Galli na quarta série foi de 5,7, sendo que a meta da escola era 5,3, na oitava série a nota foi de 4,6, a meta era de 4,2. A EMEB Carmine Botta obteve a nota 5,6 na quarta série, a meta era de 5,4, na oitava série a nota foi 5,3 e a meta era 5,1. A EMEB Angelina Dagnone de Melo obteve 5,5 (meta 4,9), a EMEB Maria Ermantina Tarpani tirou nota 5,2 (meta 5,1), a EMEB Afonso Fiocca Vitali teve 5,1 (meta 4,5), a EMEB Antonio Stella Moruzzi tirou 5,1 (meta 4,9).

As duas escolas municipais que não conseguiram atingir a meta proposta pelo MEC foram a EMEB Janete Lia, que tirou nota 4 (meta 4,1), e a EMEB Arthur Natalino Deriggi, que teve a nota 3,7 na quarta série (meta 4,4) e 3,4 na oitava série (meta 3,7). “O Ideb não conta apenas a avaliação, dentro destes dados estão contidos dados de evasão e retenção e nas comunidades em que temos maiores índices de evasão e retenção, de fato, a escola fica um pouco prejudicada. Temos estudado como atuar para diminuir esta evasão e retenção, que também é uma parceria que não inclui só a Secretaria de Educação e Cultura, mas também o Conselho Tutelar e outras instituições, é preciso uma ação de todos para superar esta situação”, avalia Alessandra Marques da Cunha.

(08/07/08)
 
 

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