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SAMU completa 2 anos de operação em São Carlos.





EQUIPES FAZEM UMA MÉDIA DE 3.896 ATENDIMENTOS MÊS

Inaugurado em 30 de junho de 2006, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) completou nesta segunda, dia 30, dois anos de operação em São Carlos, atingindo 93.512 atendimentos (sendo 2.712 atendimentos de alta complexidade com a USA, 56.000 com as USB casos de média e baixa complexidade e 34.800 de transporte social com unidade específica), com uma média de 125.6 chamadas por dia.

Para construir a sede e colocar em operação o SAMU, foram investidos R$ 1,85 milhão com recursos do Ministério da Saúde além da contratação pela Prefeitura de São Carlos de 26 médicos, 5 enfermeiras, 30 auxiliares de enfermagem, 4 telefonistas auxiliares de regulação médica (Tarm), 4 operadores de rádio, 28 condutores (motoristas), 1 médico coordenador e 1 administrador.

Associado ao Sistema Integrado de Ambulâncias e localizado na avenida professor Luiz Augusto de Oliveira, nas proximidades do Hospital-Escola Municipal “Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci”, o sistema é responsável pela regulação de todo o atendimento de urgência (média e baixa complexidade) e emergência (alta complexidade com risco eminente de morte) no município e funciona 24 horas, de segunda a domingo, com apoio de sete ambulâncias de suporte básico (USB) e 1 unidade de suporte avançado (USA) no período diurno e 5 ambulâncias e 1 UTI no período noturno.

O serviço de remoção especializado promoveu na cidade uma melhora significativa no atendimento de urgência e emergência que antes era feito por ordem de chamada e não pela gravidade do caso. O serviço conta sempre com a atuação de dois médicos: um na regulação e outro na intervenção, além do apoio dos auxiliares de enfermagem e enfermeira acompanhando a remoção feita pelas unidades móveis de saúde.

O atendimento do SAMU conquistou credibilidade e se tornou simpático à população, que percebeu a mudança e a qualidade do serviço de atendimento. “Uma conquista importante para o cidadão são-carlense que faz a diferença nos momentos de situações de urgência e emergência na nossa cidade”, enfatiza o secretário municipal de Saúde, Arthur Pereira.

Chame o 192
A regulação do atendimento, feita por meio de chamadas para o telefone 192, também apresentou resultados positivos: uma redução de 10% na quilometragem diária rodada pelas ambulâncias utilizadas no serviço de remoções dos pacientes, já que em muitos casos corriqueiros não há a necessidade de deslocamento do veículo, sendo suficiente a orientação médica. Houve ainda uma redução de 50% no tempo/resposta para a chegada da ambulância ao local solicitado para atendimento de urgência.

Francisco Luiz Neo, chefe da divisão de Pronto-Atendimento da UPA da avenida São Carlos e do SAMU, lembra que “a agilidade de uma USA, por exemplo, permite ganhar minutos preciosos que podem ser decisivos no salvamento de uma vida, já que as ambulâncias possuem equipamentos médicos que permitem um atendimento especializado”.

As pessoas que presenciam ou já receberam o atendimento do SAMU, quer em domicílio ou em vias públicas, elogia a atuação dos profissionais que colocam de maneira assistida o paciente dentro de uma ambulância, principalmente na USA, saindo do local com tranqüilidade para levar o paciente para o Hospital-Escola Municipal, Santa Casa ou unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), já com atendimento do médico intervencionista durante o trajeto.

Entre os exemplos de atendimentos está a ligação do engenheiro civil Marcelo Corsi, que solicitou o atendimento do SAMU em novembro do ano passado durante uma parada cárdio-respiratória do irmão. “O atendimento do SAMU foi de imediato, profissional e de altíssimo nível. Eu já morei nos Estados Unidos e posso afirmar que o atendimento da equipe do SAMU de São Carlos é de nível internacional quando comparado à qualidade do padrão americano.”

Já o militar reformado José Roberto Orlandi também elogiou o trabalho do SAMU quando solicitou o atendimento para uma insuficiência respiratória da esposa. “Quero agradecer a presteza do condutor Olavo e dos auxiliares Gilmar e Sônia Pagnan, que faço questão de mencioná-los porque foram extremamente eficientes e carinhosos com minha mulher ao oferecerem um atendimento que me surpreendeu pela rapidez e qualidade”.

A dona de casa Luciana Heloisa da Silva também fez questão de enaltecer o trabalho do SAMU ao lembrar que solicitou um atendimento em maio deste ano depois de um acidente do filho Luis Guilherme, que quebrou o braço durante uma atividade esportiva. “Eles vieram bem rápido, imobilizaram o local da fratura e o pescoço para proteger a coluna e levaram meu filho para a Santa Casa estável e com segurança. Fiquei muito contente com o atendimento da equipe para o meu filho”.

Atendimento
A triagem dos atendimentos é feita pelo médico regulador, que avalia o tipo de atendimento solicitado: atendimento médico com urgência leve ou grave ou transporte por ambulância. Em muitos casos, conversa com o solicitante e orienta o procedimento a ser adotado, inclusive comunicando o operador da frota para deslocar a viatura mais próxima do local de atendimento. Quando há a necessidade de remoção de paciente, em casos mais graves como ocorrências envolvendo problemas cardiorespiratórios, acidentes com vítima, traumatismos, mal súbito, entre outros, as viaturas equipadas com rádios comunicadores, interligadas e setorizadas em pontos estratégicos da cidade, são acionadas e num tempo médio de 6 minutos chegam ao local da ocorrência.

O coordenador médico do SAMU, Daniel Luporini, explica que a população já passou a entender melhor a logística de atendimento com regulação médica. “Pela triagem das chamadas, priorizamos os atendimentos de urgência e emergência, além da agilização no processo de atendimento, para encaminhamento direto do paciente ao local mais adequado. Os usuários puderam compreender também que o transporte das ambulâncias é especializado e feito para as unidades referenciadas do SUS”.

O atendimento é feito de maneira integrada entre Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil; e o SAMU divide o sucesso dos 93.512 atendimentos com estas instituições. Nos casos onde há a necessidade de desencarceramento (retirada das ferragens), o trabalho é feito pelo Corpo de Bombeiros e a remoção pelo SAMU. Nas rodovias o atendimento é de responsabilidade das concessionárias. A atuação do SAMU nas estradas municipais é feita até o limite geográfico de cada município.

(30/06/08)
 
 

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