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O projeto Ciranda Cultural está oferecendo mil vagas em cursos de formação nas mais variadas formas de expressão artística. Com duração média de quatro meses, os cursos são ministrados em espaços como escolas municipais, praças e centros comunitários. Aulas de violão, flauta doce, teatro, dança, confecção de instrumentos, hip-hop, desenho e arte circense são algumas das oficinas oferecidas. As inscrições podem ser feitas nos centros comunitários e nas escolas municipais onde ocorre o projeto Escola Nossa.



PROJETO É DESENVOLVIDO PELO DEPARTAMENTO DE ARTES E CULTURA DA PREFEITURA

De catira (dança tradicional paulista) à discotecagem (referência do Hip-Hop), o projeto Ciranda Cultural, da Prefeitura, por meio do Departamento de Artes e Cultura, dá início às aulas nos mais diversos espaços de São Carlos. São cerca de mil vagas espalhadas em escolas municipais, praças e centros comunitários, além de entidades de atendimento à criança, ao adolescente e adultos em situação de vulnerabilidade social.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas nos centros comunitários e nas escolas municipais onde ocorre o projeto Escola Nossa. A ação, coordenada pelo Departamento de Artes e Cultura, prevê atividades de formação nas mais variadas formas de expressão artística.

São cursos com duração de aproximadamente quatro meses que buscam sensibilizar a formação a partir de aulas de violão, viola caipira, flauta doce, percussão, discotecagem, teatro, dança, break, confecção de instrumentos, improvisação, arte circense, oficina de confecção de bonecos, hip-hop, cultura popular, criação de histórias, confecção de livro, desenho, grafite, pintura mural, arte e tranças africanas, entre outras que fazem parte do projeto neste primeiro semestre de 2008.

Desenvolvido pelas Secretarias Municipais de Educação e Cultura (responsável pelo Ciranda no programa Escola Nossa) e de Cidadania e Assistência Social (responsável pelo projeto nos centros comunitários), somam-se às atividades de formação em artes os encontros de encerramento semestrais, nos quais os alunos se encontram para conhecer as ações de todas as comunidades.

Um dos benefícios do Ciranda Cultural é o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, além de uma convivência lúdica na construção da cidadania. Para o educador Elder Gomes da Silva, 22 anos, graduado em educação musical pela UFSCar, a participação no projeto Ciranda Cultural contribuiu para sua formação, permitindo o reconhecimento da comunidade de São Carlos. “Participei do 1º Chamamento Público, em 2006, quando ministrei a oficina ‘Iniciação à linguagem musical pela flauta doce’. Tive a oportunidade de dar aulas em Água Vermelha e nos centros comunitários Lions e São Nicolau, e foi muito interessante”, recorda o educador, que nasceu em Santa Cruz das Palmeiras.

No segundo semestre, Elder foi educador no Núcleo de Atendimento Integrado (NAI) e também atuou junto aos moradores de rua, com o projeto “Diálogos sobre a história social da música”. Neste ano, ele assumiu a formação de um grupo de sopro e percussão na EMEB “Afonso Fioca Vitalli” (Caic) e também no Albergue Noturno. “Esta diversidade de público me agrada e faz com que o educador esteja em constante aprimoramento. É a partir dos meus alunos que preparo a atividade, como será a abordagem para chegar à educação musical”, acrescenta.

Durante o trabalho com os moradores de rua, Elder encontrou pessoas bastante interessadas. “Tive inclusive um aluno iugoslavo, que sempre pedia para ouvirmos músicas clássicas”, contou. Já a atividade no Caic, por ocorrer no território escolar, conta com a interferência positiva da comunidade. “Os funcionários colaboram, os alunos comparecem e a comunidade da região também participa. Nasce uma integração entre diferentes gerações”, diz Elder.

Formação
Neste ano, além da ampliação de locais e número de vagas, os proponentes de projetos também participam de um Encontro de Formação desenvolvido pela Universidade Aberta do Trabalhador (UniTrabalhador/FESC) ainda neste mês. Durante as quatro segundas-feiras do mês, no auditório da Estação Cultura, os educadores do Ciranda Cultural passarão por um processo de formação que abordará temas como arte-educação, diversidade, rede e comunicação e políticas públicas.

Os encontros semanais são das 19h às 21h30 e os participantes terão direito a certificado se completarem 75% de presença. As vagas são limitadas e estão abertas. As inscrições podem ser feitas nas secretarias municipais de Educação e Cultura, Cidadania e Assistência Social, na Estação Cultura e Centro de Cultura Afro-Brasileira.

Centro de Cultura Afro
Com a inauguração do Centro Municipal de Cultura Afro-Brasileira, que homenageia um ícone da cultura são-carlense, Odette dos Santos, o Departamento de Cultura ampliou as ações do Ciranda Cultural também para este espaço, localizado no centro da cidade.

O movimento Hip-Hop conta com uma sala específica e equipada (toca-discos, som e computador), onde serão ministradas, pelos próprios integrantes do movimento, oficinas de grafite, DJ e B.Boy. No espaço cultural, também estão previstos cursos de arte africana e tranças afro. O espaço também é sede do Projeto Dançar, que completa 20 anos de atuação em 2008.

Ciranda Cultural
O programa teve início em 2003 e a cada ano é ampliado com novas atividades e locais. A ação, desenvolvida pelo Departamento de Artes e Cultura, em conjunto com as Secretarias de Educação e Cultura e de Cidadania e Assistência Social, também abrange os distritos de Santa Eudóxia e Água Vermelha e outras instituições, como o NAI, Caps, Caps-Álcool e Droga, Albergue Infantil, Albergue Noturno e Casa Abrigo da Mulher Vítima de Violência e, em breve, o Centro da Juventude, no Monte Carlo.

Os projetos foram selecionados, por meio do 2º Chamamento Público para a Seleção de Projetos Culturais, ocorrido em 2007, com validade de dois anos. Foram 128 projetos inscritos, dos quais 75 selecionados. Em 2007, foram oferecidas cerca de 1.500 vagas em todo o município. Para a diretora de Cultura, Telma Olivieri, “os resultados dos projetos desenvolvidos em 2007 foram extremamente positivos, e a demanda pela ampliação das atividades do Ciranda Cultural, tanto dos locais para sua realização como de vagas, é gradativa e está sendo contemplada”.

Segundo Telma, o Encontro de Formação, que ocorre em maio, é de fundamental importância para que os educadores conheçam as políticas públicas desenvolvidas no município, tenham contato com os direitos da Criança e do Adolescente, no que se refere à arte e à cultura, além de fortalecer os vínculos entre as diversas expressões artísticas. “Também é uma oportunidade de aperfeiçoamento em arte-educação e de ampliar os conhecimentos relacionados à diversidade e questões étnicos-raciais, temas que serão abordados”, acrescenta a diretora.

Mais informações sobre as atividades do Ciranda Cultural podem ser obtidas no Departamento de Artes e Cultura – Estação Cultura (16) 3373-2700, Secretaria de Cidadania e Assistência Social (16) 3371-2290, e Secretaria Municipal de Educação e Cultura (16) 3307-7505 e 3373-3221.

Projetos e endereços das unidades

(13/05/08)
 
 

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