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 Campanha de vacinação vai até dia 31. SECRETARIA DE AGRICULTURA ESTIMA A IMUNIZAÇÃO DE 50 MIL CABEÇAS EM SÃO CARLOS A Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, lançada no dia 1º de maio pelo governo do Estado, segue até o próximo dia 31, sendo que o pecuarista tem até 9 de junho para comunicar e comprovar a vacinação junto às unidades de Defesa Agropecuária – em São Carlos o órgão funciona na Casa da Agricultura, na rua Bernardino Fernandes Nunes, 555, no bairro Cidade Jardim. O produtor pagará multa de 5 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por cabeça em caso de não vacinação e de 3 Ufesps (R$ 44,64) pela não comunicação dentro do prazo. O valor da Ufesp é de R$ 74,40. Já a vacinação contra a raiva em herbívoros, que ocorre nesse mesmo período, é obrigatória somente nas regiões de Mogi das Cruzes, Guaratinguetá e Pindamonhangaba. Na última campanha de vacinação, em novembro de 2007, o Estado de São Paulo alcançou 99,18% de um rebanho total de 12 milhões de cabeças. Segundo o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Sérgio Dutra, a participação dos produtores é muito importante para o sucesso da campanha. “Nós pedimos a todos os produtores que não deixem de vacinar o rebanho, independente do número de cabeças, pois essa é a única forma de erradicar a doença. Basta vacinar os animais duas vezes por ano, em maio e em novembro”, ressalta o secretário. Dutra disse, ainda, que a previsão é imunizar um rebanho de 50 mil cabeças entre bovinos e bubalinos em São Carlos e lembrou que há 12 anos o Estado de São Paulo não registra o aparecimento de nenhum foco da doença. “O controle da aftosa é de grande importância econômica, facilitando a comercialização de carne e os produtos derivados”, disse. Os produtores devem sempre adquirir a vacina em estabelecimentos cadastrados na Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), lembrar que tanto no transporte como no armazenamento a temperatura de conservação da vacina deverá ser mantida entre 2 e 8 graus, vacinar preferencialmente no terço médio do pescoço (tábua do pescoço), substituir a agulha freqüentemente para evitar infecções e sempre classificar os animais por faixa e sexo, visando a declaração a ser entregue. Em São Carlos, a vacina pode ser adquirida nas agropecuárias e custa em torno de R$ 1,40 a dose. Doença É uma doença infecto-contagiosa produzida por um vírus pertencente ao grupo dos Picornavirus, que ataca principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos, podendo atacar em menor proporção outros mamíferos. O agente etiológico está agrupado em sete tipos diferentes (classificados como A, O, C, SAT-1, SAT-2, SAT-3 e Ásia-1, sendo que os três primeiros apresentam ampla disseminação) e 61 subtipos. Os riscos de morte em animais adultos são baixos, mas a presença da infecção reflete em grandes perdas econômicas em conseqüência dos sintomas (falta de apetite e lesões vesiculares) que levam à perda de peso, dificuldade de comercialização/exportação da carne e derivados, redução da produção leiteira, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva, aborto e infertilidade; susceptibilidade dos animais doentes em adquirir outras doenças devido à sua fraqueza, perda de animais jovens e perda por sacrifício dos animais contaminados para evitar a proliferação da doença. O principal veículo de transmissão é o próprio ar, através de aerossóis emitidos pelos animais doentes, podendo chegar até 50km de alcance. A maior fonte de disseminação é o contato com animais infectados ou através de roupas e veículos automotores, entre outros objetos que estiveram em contato com os animais contaminados. (06/05/08) |
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