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PLANTIO BUSCA RECOMPOR A VEGETAÇÃO DAS MARGENS DO CÓRREGO DO GREGÓRIO

Retirar as mudas dos saquinhos plásticos com todo cuidado para não desmanchar o torrão ou quebrar a raiz, responsável pela nutrição da planta; compreender a importância de revegetar as margens de rios e córregos e saber que a árvore colabora para melhorar ar que respiramos. Estas foram algumas descobertas que um grupo de crianças, entre 7 e 12 anos, do CEMEI “Lauro Monteiro da Cruz”, fez na manhã desta quinta, dia 10, ao participar de um plantio de 500 mudas nativas no Parque da Chaminé, ao lado do córrego do Gregório, na Vila Monteiro.

“Essa atividade de educação ambiental se torna ainda mais importante para estas crianças, porque elas moram aqui no bairro, vão ver estas árvores crescendo. E isso cria um elo entre a planta e a criança”, destaca Silvia Soares, professora que acompanhou os alunos.

Carol, de 8 anos, já tinha vivido a experiência de plantar algo na escola: um pezinho de feijão dentro de um potinho com algodão. “Plantar árvore é diferente. Ela vai crescer e eu quero vir aqui sempre”. Gabriel, 8 anos, se sentiu fazendo um bem à natureza. “Os passarinhos vão fazer ninhos nas árvores, beber água no córrego. Eles vão gostar muito, e eu também”.

O plantio realizado pela Prefeitura, por meio das Secretarias de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Obras e Serviços Públicos e Educação e Cultura, é mais uma etapa da revegetação dos córregos do Gregório, Monjolinho e Tijuco Preto, previsto no TAC das marginais, que a Prefeitura vem cumprindo paralelamente à execução das obras de duplicação da avenida Comendador Alfredo Maffei.

“Essa compensação arbórea para cumprimento do TAC vem ao encontro dos programas preestabelecidos pelo governo Newton Lima, que desde 2001 trabalha para recuperar a enorme degradação ambiental que o município sofreu durante décadas. Essa revegetação que a Prefeitura faz aqui, está fazendo no Tijuco Preto e também fará nas margens urbanas do Monjolinho, logo que forem executadas as obras de contenção das encostas, cujos recursos já estão assegurados”, explicou Ricardo Martucci, secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Segundo Paulo Mancini, diretor do Departamento de Política Ambiental da Prefeitura, só para recuperar as margens dos rios – sem falar nas outras áreas, a exemplo de topos de morros, etc. –, conforme determina a legislação ambiental, seria necessário o plantio de nove milhões de árvores. “É um déficit muito grande. Mas desde 2001 o prefeito Newton Lima trabalha para diminuir isso, e nesses sete anos a Prefeitura chega a 500 mil árvores plantadas ou doadas para plantio”, esclarece.

(10/04/08)
 
 

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