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Plantio de 46 mudas no Parque do Kartódromo.




PREFEITURA CUMPRE ACORDO JUDICIAL ARBORIZANDO ÁREAS

Na manhã do domingo, dia 16, o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia Emerson Leal, os secretários municipais Ricardo Martucci (Habitação e Desenvolvimento Urbano) e Flávio Micheloni (Obras e Serviços Públicos) e o diretor de Política Ambiental Paulo Mancini participaram do plantio de 46 mudas de diversas espécies no Parque do Kartódromo.

O plantio contou com a efetiva participação de vários representantes da Associação de Moradores e Amigos dos Jardins (AMOR). “Além de deixar o parque mais agradável e bonito, este exemplar ato de civilidade revitaliza o equilíbrio ambiental da nossa cidade, completamente abandonado em gestões anteriores”, comparou Emerson.

Integrando servidores das três secretarias, a Prefeitura plantou 62 mudas de quaresmeira em todo o entorno da avenida Trabalhador São-carlense. Este projeto está inserido na assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Meio Ambiente, para desenvolver e recuperar o aspecto ambiental de 176 áreas anexas aos córregos do Monjolinho, Tijuco Preto e Gregório.

O acordo também engloba propostas de adequação viária, parques lineares e centros de contemplação. “Todas as obras que foram ou estão sendo realizadas seguiram o cronograma correto para serem aprovadas nos órgão competentes, como DEPRN”, detalhou o secretário de Habitação. “No passado, a Prefeitura derrubava matas e árvores sem a mínima preocupação com o impacto ambiental”, complementou.

Progresso e meio ambiente
No ano de 1995, a Associação de Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc) entrou com uma ação judicial contra a Prefeitura, em razão de várias obras nas margens dos córregos da cidade, que devastavam matas e derrubavam árvores sem qualquer critério. Em 2001, primeiro ano da gestão Newton Lima, o Executivo foi condenado por diversas imprudências ambientais do período de 1997 a 2000. O prefeito reconheceu este dano e determinou imediatamente a formação de uma comissão para efetuar uma análise sobre os mais variados aspectos técnicos, jurídicos e ecológicos.

Os integrantes, oriundos da Prefeitura, Câmara Municipal, Organizações Não Governamentais (ONGs) e universidades, subdividiram a área dos córregos em setores com características urbanas e ambientais semelhantes, estabelecendo um plano de diretriz para suas devidas correções. O estudo aprofundado possibilitou a assinatura do TAC em abril de 2005. “Este sistema de planejamento, inédito no Brasil, angariou muitas verbas para a realização de inúmeras obras nas marginais”, observou Martucci. “Nossa proposta é desenvolver o município sem provocar danos ao meio ambiente”, completou.

(18/03/08)
 
 

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