» CÓRREGO DO GREGÓRIO É DESVIADO PARA OBRA DE CANALIZAÇÃO PDF Imprimir E-mail



Quem passa pela avenida comendador Alfredo Maffei, entre o Fórum e a rua Major Antonio de Mattos, pode observar uma intensa movimentação de máquinas ao longo do córrego do Gregório. São as obras da Prefeitura que vão permitir a realização de um antigo sonho: o prolongamento da marginal entre o Fórum Cível e a rotatória da Educativa. Nesta etapa da obra, as empresas vencedoras das licitações operam em várias frentes.

Em uma delas, nas proximidades da rua Manoel Antonio de Mattos, as máquinas trabalham no “corta rio”, ou seja, no desvio do córrego de seu leito natural para permitir a construção do canal em concreto de 95m de comprimento, 6 de largura e 3m de profundidade. “A construção do canal nessa curva vai corrigir problemas de erosão existentes nas margens, lembrando que, tão logo o canal esteja concluído, o córrego voltará ao seu leito natural”, adianta Ricardo Meirelles, secretário de Transporte, Trânsito e Vias Públicas.

Paralelamente, equipes realizam marcação topográfica para a construção da rede de drenagem, enquanto em outra frente as máquinas preparam a área onde será construída uma ponte em concreto na rua Vicente D’Aquino. “Se o tempo ajudar e não chover além do previsto para este período, esta etapa da obra deve durar aproximadamente dois meses”, estima o secretário de Obras e Serviços Públicos, Flávio Micheloni.

No total, as obras somam R$ 3 milhões, sendo R$ 1,1 da Prefeitura, R$ 930 mil do governo federal, R$ 588 mil do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), R$ 200 mil do Estado e R$ 175 mil do Reluz 2, também um programa do governo federal.

Parque da Chaminé
O local recebeu o nome de Complexo Viário do Parque da Chaminé, pois, além da duplicação, também estão previstas diversas intervenções, entre elas a construção de duas pontes, contenção de margens e criação do Parque da Chaminé, que irá preservar a chaminé das Indústrias Facchina, que funcionou no local durante muitos anos. A primeira etapa do Parque da Chaminé terá três áreas de recuperação ambiental, com o plantio de cerca de três mil árvores nativas. A obra respeita integralmente o TAC das Marginais, Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre Prefeitura, Associação de Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc) e Ministério Público.

“O TAC das Marginais levou quatro anos para ser firmado e é marco na história ambiental de nosso município, pois fizemos um estudo minucioso de todas as áreas degradadas e nos propusemos a consertar esses erros”, explicou o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Ricardo Martucci.

(07/03/08)
 
 

Agendamentos de serviços

SIM ONLINE

Campanhas e Eventos