» ATERRO SANITÁRIO: CONSTRUÇÃO DE 4ª CÉLULA AGUARDA LIBERAÇÃO PDF Imprimir E-mail

Desde segunda, dia 26, as cerca de 150 toneladas de lixo recolhidas em São Carlos diariamente estão sendo levadas para o aterro sanitário de Guatapará. Isso acontece porque falta para a Prefeitura o parecer final da Secretaria de Estado do Meio Ambiente para a liberação da construção da quarta célula no Aterro Sanitário Municipal.

“Desde março nós iniciamos o movimento para a construção de uma nova célula. Paralelamente a essa ação fizemos uma licitação, que definiu a empresa Bandeirantes como a responsável pela obra”, comenta o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Emerson Leal. A empresa vencedora calcula que a obra deve durar dois meses, dependendo das condições climáticas.

Segundo Leal, a Cetesb não autorizou a construção da célula sem um RAP (Relatório Ambiental Preliminar). Apesar do aterro já possuir esse documento, já que a nova célula é contígua ao aterro, a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental exigiu um novo relatório, que é fornecido pelo DAIA (Departamento de Análise de Impacto Ambiental).

No início de julho, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, enviou a documentação solicitada ao DAIA e no final do mesmo mês o relatório foi encaminhado ao DEPRN. Desde então, o município aguarda a liberação dos órgãos ambientais do Estado para a execução da obra. “Pela lei, essa liberação já era para ter saído em setembro. Não saiu em outubro nem em novembro, e agora eles disseram que deve sair até 15 de dezembro”, relata Leal.

O Aterro Sanitário de Guatapará tem capacidade para receber 1.600 toneladas de lixo por dia, e sua vida útil é estimada em 20 anos. O secretário espera que o problema de São Carlos possa ser resolvido o quanto antes, visto que a cidade deve desembolsar em torno de R$ 250 mil por mês no transporte do lixo.

“O custo é alto, poderíamos aplicar esse dinheiro em outras obras importantes, mas esse serviço de deposição do lixo não pode ser interrompido, e nem a população nem o meio ambiente podem ser prejudicados. Por isso o prefeito Newton Lima determinou que nós encontrássemos uma solução. Nossa expectativa é solucionar o problema o mais rápido possível”, acentua Leal.

Para que esse transporte seja feito com segurança, sem danos ao meio ambiente, foi construída uma manta impermeável. Acima da manta ainda existem camadas de argila e pedras para a locomoção dos caminhões. Plataforma e rampa também foram montadas para que uma pá-carregadeira coloque o lixo nas carretas que se deslocam a Guatapará.

“Devemos ressaltar dois pontos importantes quanto à questão do lixo. Primeiro é que a cidade não terá o serviço de coleta comprometido e segundo que o prefeito Newton Lima tem se empenhado para resolver não só esse problema, mas inúmeros passivos ambientais que ele encontrou ao assumir a administração municipal”, conclui.

(28/11/07)