» REUNIÃO DISCUTE ARTICULAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE NOS BAIRROS E NO HOSPITAL-ESCOLA PDF Imprimir E-mail



Com o objetivo de pactuar o plano de cuidado em saúde da Atenção Básica (Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família) com o Hospital-Escola Municipal “Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci” (atendimento de urgência e emergência) e o SAMU (regulador das remoções dos pacientes), enfermeiros, médicos, coordenadores e administradoras de diversas regionais de saúde da cidade participaram na tarde desta quinta, dia 8, de uma reunião no Departamento de Enfermagem da UFSCar.

Coordenada pelo diretor técnico do hospital, Gilson Caleman, e pela diretora do Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secretaria Municipal de Saúde, Marilda Siriani de Oliveira, a reunião discutiu ações e necessidades de saúde, controle de risco, redução de dano, plano terapêutico, acolhimento e gestão de saúde em saúde dentro do processo de construção de um novo modelo de cuidado nas cerca de 30 unidades de saúde do município.

Os profissionais de saúde puderam compreender que a troca de experiências constrói a relação, cria vínculos entre as unidades e equipes, assegura a qualidade no atendimento que, dependendo da patologia, precisa ter continuidade, orienta o paciente sem que ele fique perdido ao deixar a unidade de saúde e qualifica a assistência em saúde.

O novo modelo de saúde do município trabalha com ênfase na promoção e prevenção de saúde tendo a atenção básica como a porta de entrada do Sistema Municipal de Saúde por estar mais próxima das residências das pessoas e o Hospital-Escola como a parte complementar dos atendimentos de urgência e emergência com regulação do SAMU. Para a diretora do DAB, Marilda Siriani, a articulação da atenção básica com o hospital “é fundamental e vai garantir a resolutividade do cuidado”.

A diretora enfatiza que a contra-referência do hospital por telefone e guias de encaminhamento apresentando a sugestão de continuidade do tratamento às unidades de saúde que encaminharam o paciente da atenção básica para o hospital só tem um beneficiado: o próprio usuário do SUS, mas a equipe de saúde também ganha com o recebimento das informações técnicas e sistematizadas, porque organiza o trabalho de gestão das unidades de saúde, agiliza o atendimento porque “se o cuidado não for bem feito em uma das etapas o paciente vai voltar porque muitas das patologias são crônicas e recorrentes”.

Gilson Caleman explicou que o Hospital-Escola Municipal não é a porta de entrada do sistema, mas o “complemento do atendimento de urgência e emergência de maneira articulada com a atenção básica e especialidades sempre com a regulação do SAMU, que está preparado para tomar a melhor decisão de encaminhamento do paciente para um atendimento rápido e com eqüidade”.

(08/11/07)