» PESQUISADORA BUSCA SUAS ORIGENS NOS ARQUIVOS DA PRÓ-MEMÓRIA PDF Imprimir E-mail

Juliana Areias encontrou dados sobre o casamento de seis dos filhos de Antonio e Elisabetta.
Depois de uma longa pesquisa para conhecer as origens de sua família, a pesquisadora Juliana Areias reunirá neste domingo, dia 7, no Restaurante Dom Mineiro, em Santa Eudóxia, cerca de setenta parentes. O encontro é resultado de um esforço da pesquisadora e foi marcado nesse local por ele ter sido um dos primeiros pontos de fixação de sua família no Brasil. Sua curiosidade pelo assunto surgiu ainda na infância a partir das recordações de seus avós sobre as histórias dos pais deles, que eram austríacos de Viena, mas não foi levada adiante por conta do início da vida profissional.

Juliana graduou-se em Belas Artes pela Universidade Federal da Bahia e depois iniciou uma carreira de cantora. Mudou-se para a Suíça, onde se casou com um brasileiro, e juntos foram para a Nova Zelândia. Numa das viagens de volta ao Brasil, ela soube que os ancestrais tinham vivido em São Carlos, reacendendo sua curiosidade quanto às suas origens.

Ela conta ainda que, ao longo de sua pesquisa, que incluiu grupos de discussão de genealogia na internet, achou parentes em vários estados brasileiros e também nos EUA. Num desses grupos contatou o historiador italiano Ugo Perissinotto, que a auxiliou bastante a desvendar as origens da família. Um dos seus primos também ajudou nesse trabalho de busca ao localizar a chegada a Santos dos ancestrais no vapor “Maria”, em 16 de abril de 1885.

Juliana Areias conta que, “ao que tudo indica, no Brasil, todos os ramos são descendentes de um mesmo tronco familiar: o casal Antônio Tinos e Elisabetta Grassetti Tinos (Isabel) e seus 8 filhos: Celestina, Luigi (Luiz), Maria, Giuseppe (José), Caterina, Antônio, Marcelina (minha bisavó) e Eugênia”.

Ela acrescenta que “do Porto de Santos a família seguiu para São Carlos, onde eles trabalharam ao menos em duas fazendas, Boa Esperança e Santa Eudóxia. Descobri também que eles falavam o idioma "furlan" e eram originários de Strassoldo, que na época pertencia à Província de Gorizia (Gorz) como território do Império Austro-Húngaro e hoje é parte da Itália, pertencendo à Comune Cervignano del Friuli, Província de Udine, Região Friuli Venezia Giulia”.

Na semana passada, de passagem por São Carlos, Juliana aproveitou para pesquisar no banco de dados de habilitações de casamento do Arquivo Público e Histórico da Cidade, da Fundação Pró-Memória, entidade vinculada à Prefeitura, e lá encontrou dados sobre o casamento de seis dos oito filhos de Antônio e Elisabetta Tinos. Ela comenta que, nos últimos anos, em contatos com outros pesquisadores, especialmente Sônia Maria Trombelli, tem ouvido falar bem da instituição são-carlense, na qual diz ter sido muito bem atendida.

(05/10/07)
 
 

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