» ANTI-RÁBICA: VACINAÇÃO NA ZONA RURAL SERÁ NO FIM DE SEMANA PDF Imprimir E-mail

A Seção de Zoonoses da Vigilância Epidemiológica de São Carlos promove neste sábado, dia 22, e domingo, dia 23, a partir das 8h, a vacinação anti-rábica em cerca de 2 mil animais de loteamentos, chácaras, bairros distantes da região central da cidade. Serão 9 pontos fixos para vacinar animais de Água Vermelha e Santa Eudóxia, Aracê de Santo Antônio, Condomínio Itaipu, Balneário do 29, bairros Novo Horizonte e Parque Fehr, Quinta da Felicidade, Varjão e Residencial Samambaia.

Vale lembrar que, ao se dirigir aos postos de vacinação, todos os animais devem estar com guia e coleira e os mais bravos com focinheira. É importante reforçar que todos devem ser vacinados, mesmo os que só ficam dentro de casa. E não somente os cães, os gatos também devem receber a anti-rábica e devem ser levados em gaiolas ou caixas adequadas.

Na área urbana a campanha foi realizada no fim de semana passado e até o momento já imunizou 24 mil animais. Algumas residências que têm muitos animais e fizeram o cadastro nos postos de vacinação ou pessoas idosas que não têm condições de se dirigir aos postos estarão recebendo a visita domiciliar dos agentes da Seção de Zoonoses para efetuar a imunização dos animais.

O veterinário Guilherme Marrara, chefe da Seção de Zoonoses da VIGEP, alerta que “se houver reação ou qualquer comportamento estranho do animal, os donos devem entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica pelos telefones 3307-7405 ou 3307-7282”.

Prevenção
A transmissão da doença para as pessoas ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão. As pessoas que forem mordidas por animais agressores devem procurar imediatamente o atendimento médico. Em São Carlos, este atendimento é feito exclusivamente na Vigilância Epidemiológica.

As médicas sanitaristas da Vigilância farão um atendimento de análise médica verificando o risco da exposição, a extensão e a localização do ferimento, para prescrever de forma adequada o tratamento, quando necessário, ou a orientação nos casos em que não for preciso a aplicação de vacina anti-rábica humana. A Vigilância Epidemiológica orienta ainda que não é preciso matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais.

Sintomas no animal
Entre os sintomas que costumam ocorrer em animais com raiva estão: dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, de hábitos alimentares, paralisia das patas traseiras – o animal pode transmitir a raiva antes mesmo da sintomatologia. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”, e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais. O animal torna-se mais agressivo, atacando o próprio dono. A duração da doença é de um a onze dias. O animal morre por convulsões e paralisia.

A Vigilância Epidemiológica efetua a vacinação de cães e gatos, pelo menos uma vez ao ano, enviando, periodicamente, material para exames no Instituto Pasteur, para diagnóstico de raiva. Programas como a posse responsável, castração de cães e gatos e as campanhas anuais de vacinação, incluindo os animais de grande porte, associados a outras ações da Prefeitura, contribuíram para uma redução no atendimento anti-rábico humano, já que os animais ficam perto do homem, mas com cuidados especiais.



(21/09/07)
 
 

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