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Neste 21 de setembro, Dia da Árvore, a Prefeitura retoma o programa “Maternidade Plantando o Futuro”, que busca fazer com que novas mães plantem árvores para comemorar o nascimento dos filhos, despertando a consciência de preservação ambiental nas futuras gerações. Em 2004, diversas mães aderiram ao programa, que é desenvolvido em parceria com a Unimed. Segundo dados da maternidade de São Carlos, cerca de 200 crianças nascem por mês na cidade.

Fabrício no colo da mãe Karina.Com três anos, o menino e a mãe ao
lado da araucária.
PROGRAMA BUSCA SENSIBILIZAR MÃES E PROMOVER O PLANTIO DE NOVAS ÁRVORES

Em uma parceria entre Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, e Unimed, será retomado nesta sexta, dia 21 de setembro, quando se comemora o Dia da Árvore, o programa “Maternidade Plantando o Futuro”. A iniciativa visa estimular novas mamães a plantarem árvores para comemorar o nascimento dos filhos, despertando a consciência de preservação ambiental nas futuras gerações. A iniciativa foi instituída por uma lei municipal proposta pela vereadora Silvana Donatti.

“Temos de incutir a idéia de que a árvore também é um símbolo de vida e nada mais oportuno que celebrarmos o surgimento de novas vidas com o plantio de árvores”, explica o diretor de Políticas Ambientais Paulo Mancini. Em 2004, a causa foi abraçada por inúmeras mães. Uma delas foi Karina Marcatto Jorge. Em 8 de agosto de 2004, ela deu a luz a Fabrício. Ao sair da maternidade, recebeu um kit contendo produtos de higiene e um panfleto com um vale-muda de árvore. A frase “nasce uma vida, plante uma” serviu como um convite para Karina.

Quando Fabrício tinha 40 dias de vida, Karina foi à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia com o avô materno da criança e retirou quatro mudas de araucária – duas para cada avô. As árvores foram plantadas em propriedades rurais da família. “Se todas as mães que passaram pela maternidade durante esses anos de campanha plantassem uma árvore sentiríamos menos o impacto que a natureza sofreu ao longo de anos”, acentua. Números da maternidade de São Carlos apontam que a cidade registra o nascimento de 200 crianças por mês.

O kit que Karina recebeu é montado pela Unimed e distribuído a todas as mulheres que passam pela maternidade. “Esperamos que muitas delas possam se sensibilizar com a causa e plantar árvores”, completa Mancini. Karina, que está grávida de dois meses, promete tomar a mesma atitude quando vier ao mundo seu segundo filho. “Pode separar mais árvores que em abril vou plantá-las para saudar a natureza e a chegada de mais um herdeiro da família”, diz.

Ações
Nos últimos seis anos, a atual administração tem colocado em prática várias ações de preservação ao meio ambiente. A mais recente é a implantação do incentivo fiscal e ambiental de até 4% para quem possui árvores em frente de casa e áreas permeáveis no quintal.

A parceria entre a Prefeitura, a ONG Ramudá e o Sesc também traz resultados satisfatórios à natureza. Desde segunda, um grupo de 10 voluntários já plantou 150 árvores na região da Vila Prado e em uma área da avenida Comendador Alfredo Maffei. O projeto Rua Viva estará no centro de São Carlos nesta sexta, dia 21, para plantar 150 mudas na rua Major José Inácio, entre as ruas São Paulo e Visconde de Inhaúma.

Desde julho, São Carlos integra o programa Município Verde, do governo estadual, que prevê investimentos de R$ 2 bilhões até 2010 para municípios que estão adotando políticas ambientais sustentáveis. Com a inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto nos próximos meses, a cidade terá cumprido 80% das metas estabelecidas pelo programa.

Paulo Mancini salienta que São Carlos possui um déficit de árvores, principalmente na área urbana, apesar de o governo Newton Lima estar se empenhando em reduzir as estatísticas negativas. “Durante a administração do prefeito Newton plantamos 190 mil nos mananciais e em áreas de proteção ambiental. Também plantamos 10 mil árvores em áreas urbanas, mas a nossa meta é atingir 100 mil”, relata o diretor de Políticas Ambientais.

“É importante lembrar das ações que estamos desempenhando desde 2001 para consertar erros do passado”, salienta o prefeito Newton Lima. “Um exemplo emblemático é o TAC das Marginais”, recorda. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) das Marginais levou quatro anos para ser firmado. A longa discussão se deveu por conta do descaso de administrações anteriores em realizar obras nas margens dos córregos.

“No passado se fazia a obra sem se preocupar com o meio ambiente”, destaca o prefeito. Assim que assumiu a administração em 2001, o prefeito Newton Lima recebeu uma condenação da Justiça, movida pela Associação de Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc) contra a administração anterior, embargando todas as obras de duplicação das marginais. “Nós tínhamos a opção de recorrer, mas resolvemos acatar a decisão e buscar uma solução adequada”, explica. A partir daí foram quatro anos detalhando o TAC junto com o Ministério Público até a justiça liberar as obras de duplicação.

(20/09/07)
 
 

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