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Aula inaugural dá inicio ao pólo de São Carlos.



UNIVERSIDADE OFERECE CURSOS DE GRADUAÇÃO SEMIPRESENCIAIS

O prefeito Newton Lima abriu oficialmente no sábado, dia 15, no auditório da Fundação Educacional São Carlos (FESC), os trabalhos do Pólo Municipal de Apoio Presencial da Universidade Aberta do Brasil em São Carlos. A UAB é um programa desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Prefeitura, que oferece cursos de graduação semipresenciais. O objetivo principal do programa é a democratização, expansão e interiorização da oferta de ensino superior público e gratuito no país. Em São Carlos, estão sendo oferecidos os cursos de Pedagogia e Sistemas de Informação com 50 vagas cada um.

A mesa de autoridades foi composta pelo prefeito Newton Lima, pela diretora presidente da FESC, Elisabeth Martucci, pela coordenadora do Pólo da UAB em São Carlos, Maristela Bertuga Cerqueira, e pelas professoras da UFSCar Wanda Hoffman, do curso de Sistemas de Informação, e Regina Trancredi, do curso de Pedagogia, além dos 100 alunos aprovados no vestibular e já matriculados nos cursos.

Como os cursos são semipresencias, uma parte da informação e dos conhecimentos construídos pelo aluno será desenvolvida a distância e outra, que envolve atividades e avaliações específicas, será realizada no pólo que, a princípio, está funcionando nas dependências do Campus 1 da FESC, na Vila Nery. Mas a Prefeitura já está realizando uma ampla reforma no prédio onde antes funcionava o Laboratório Adolfo Lutz.

A Empresa A2 Construtora Operadora em Manutenção e Conservação de Equipamentos Ltda., da cidade de São Paulo, foi a vencedora da licitação. O valor estimado da obra era de R$ 542.312,19 e o valor contratado foi de R$ 433.310, 07, uma economia superior a R$ 100.000,00. O prazo de execução é de 120 dias e a expectativa é que a obra seja entregue dentro do Sesquicentenário de São Carlos.

Elisabeth Martucci explicou que a Fundação será responsável pela gestão do Pólo, e a UFSCar pela coordenação dos cursos e pelo conteúdo das disciplinas. “Fizemos um trabalho excelente em parceria com a universidade, tanto que dos 19 pólos coordenados pela UFSCar o nosso foi o que teve o maior número de inscrições por curso. Para Pedagogia foram 414 inscrições e para Sistemas de Informação 251, e todas as vagas foram preenchidas. Temos alunos de São Carlos, Araraquara, Ribeirão Preto e do estado do Paraná”, disse.

Ela falou, ainda, que o MEC vai enviar 50 computadores e disponibilizará recursos para o pagamento das bolsas dos tutores e do coordenador e que o Ministério também aprovou para o próximo ano a ampliação do programa com o oferecimento do curso de Educação Musical. “Os novos equipamentos já serão instalados no prédio novo, que também vai abrigar salas de aula, biblioteca e laboratório”. Maristela Bertuga Cerqueira ressaltou que os tutores presenciais são educadores efetivos da FESC e que os tutores acadêmicos virtuais são funcionários da UFSCar.

Já o prefeito Newton Lima agradeceu a confiança dos alunos no programa UAB e falou da política do governo federal de ampliação de oferta de cursos de ensino superior de qualidade no país. “O Programa Universidade para Todos, o ProUni, é uma revolução. Já são mais de 300 mil jovens que estudam em grandes faculdades particulares. O programa concede bolsas de estudos integrais a estudantes de baixa renda em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de tributos às instituições que aderiram ao Programa. A implementação do ProUni, somada à criação de novas universidades federais e de novos campi, amplia no número de vagas na educação superior, interioriza a educação pública e gratuita e combate as desigualdades, e a Universidade Aberta do Brasil é mais uma ação nesse sentido”.

Newton lembrou também que a UAB não fere o princípio constitucional, porque a responsabilidade pedagógica, a responsabilidade da outorga do título, da supervisão e do ensino é da UFSCar. “Vocês estão dentro da UFSCar, porém vão ter a base no Pólo Municipal de Apoio Presencial, mas continuam aluno de uma universidade pública federal”. O preconceito em relação à educação a distância foi outro assunto ressaltado pelo prefeito.

“A academia brasileira sempre teve preconceito em relação à educação a distância, sempre achou que o aluno a distância não tem a mesma qualidade do aluno do sistema tradicional. A educação a distância é vista com desconfiança no Brasil, apesar de ser bem-aceita em outros países e de várias experiências bem-sucedidas. O que nos mostra isso também são os primeiros resultados do último Enade (exame do MEC que avalia o superior), que pela primeira vez comparou o desempenho dos alunos dos mesmos cursos nas modalidades a distância e presencial e apontou que em sete das treze áreas onde essa comparação é possível, alunos da modalidade a distância se saíram melhor do que os demais”.

Segundo dados do MEC, a UAB tem a participação de 290 pólos de apoio presencial que iniciam suas atividades, ainda em 2007, em 289 municípios brasileiros distribuídos em todos os estados da federação.

(17/09/07)
 
 

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