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Vacinação será neste final de semana.



EXPECTATIVA É VACINAR CERCA DE 40 MIL ANIMAIS

Um esforço concentrado reunindo as secretarias municipais de Saúde, Agricultura e Abastecimento, alunos de veterinária da Unicastelo (Descalvado) e as entidades de proteção animal, Arca de São Francisco e União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), possibilita a realização, neste sábado, dia 15, e domingo, dia 16, da Campanha de Vacinação contra a Raiva Animal 2007 em 38 postos fixos da área urbana de São Carlos, com a intenção de vacinar 28 mil cães e 11.200 gatos.

Cerca de 250 pessoas estarão trabalhando na campanha, entre funcionários da Prefeitura, voluntários da Arca e da UIPA, estudantes de veterinária da Unicastelo e atiradores do Tiro de Guerra. Vale lembrar que, ao se dirigir aos postos de vacinação, todos os animais devem estar com guia e coleira e os mais bravos com focinheira. É importante reforçar que todos devem ser vacinados, mesmo os que só ficam dentro de casa. E não somente os cães, os gatos também devem receber a anti-rábica.

No ano passado, a campanha fez também a identificação eletrônica dos animais como forma de controle populacional e posse responsável. Os 38 pontos de vacinação da área urbana estarão distribuídos em diversos bairros da cidade em praças, escolas, Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família, igrejas, centros comunitários, clubes, ginásios, ao lado de supermercados e padarias, entre outras entidades.

Confira os locais de vacinação:




Vacinação Rural
Nos dias 22 e 23 deste mês, a área rural terá postos fixos de vacinação nos seguintes locais:



Prevenção
O que fazer quando uma pessoa for mordida por um animal, mesmo no caso de ele estar vacinado contra a raiva? A resposta a esta pergunta, as orientações sobre o atendimento anti-rábico e a profilaxia (vacinação preventiva) contra a raiva humana são funções da Vigilância Epidemiológica, órgão da Prefeitura que, como o próprio nome diz, faz vigilância com promoção de educação em saúde. Entre os principais animais agressores que transmitem a raiva estão o morcego, o cão ou gato, os animais silvestres como a raposa e o macaco, os camundongos, coelhos, hamsters e outros roedores urbanos e animais domésticos como boi, cavalo, porcos, cabritos etc.

A transmissão da doença para as pessoas ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão. A prevenção à raiva humana começa desde a vacinação preventiva dos cães e gatos anualmente até quando há exposição a algum mamífero potencialmente transmissor da doença. As pessoas que forem mordidas por animais agressores devem procurar imediatamente o atendimento médico. Em São Carlos, este atendimento é feito exclusivamente na Vigilância Epidemiológica.

As médicas sanitaristas da Vigilância farão um atendimento de análise médica verificando o risco da exposição, a extensão e a localização do ferimento, para prescrever de forma adequada o tratamento, quando necessário, ou a orientação nos casos em que não for preciso a aplicação de vacina anti-rábica humana. Em princípio, é preciso lembrar à população que duas tradições populares são mitos: a de que agosto é mês de cachorro louco e a necessidade de aplicação de várias injeções em volta do umbigo em caso de mordida.

O primeiro foi criado fundamentalmente com associação ao cio do animal (os ciclos podem ser monoestrais, uma vez por ano, ou poliestrais, duas ou mais vezes por ano) e a proximidade das campanhas de vacinação, normalmente feitas nos meses de agosto e setembro. O segundo também é inverídico porque, nos casos em que houver necessidade, há a aplicação de vacina intramuscular e não na região do umbigo, com uma totalidade máxima de cinco doses.

A Vigilância Epidemiológica orienta ainda que não é preciso matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais.

Sintomas no animal
Entre os sintomas que costumam ocorrer em animais com raiva estão: a dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, de hábitos alimentares, paralisia das patas traseiras – o animal pode transmitir a raiva antes mesmo da sintomatologia. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”, e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais. O animal torna-se mais agressivo, atacando o próprio dono. A duração da doença é de um a 11 dias. O animal morre por convulsões e paralisia.

A Vigilância Epidemiológica efetua a vacinação de cães e gatos pelo menos uma vez ao ano, enviando, periodicamente, material para exames no Instituto Pasteur, para diagnóstico de raiva. Programas como a posse responsável, castração de cães e gatos e as campanhas anuais de vacinação, incluindo os animais de grande porte, associados a outras ações da Prefeitura, contribuíram para uma redução no atendimento anti-rábico humano, já que os animais ficam perto do homem, mas com cuidados especiais.

(14/09/07)
 
 

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