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O antigo armazém de secos e molhados do Distrito de Água Vermelha abriga hoje o Armazém Cultura “Lola Pulcinelli Biason”, que foi inaugurado pelo prefeito Newton Lima após um cuidadoso trabalho de recuperação do edifício. Além da biblioteca distrital, no local funcionarão o Programa de Inclusão Digital e também uma agência dos correios. O projeto de adequação do imóvel, que conserva as características arquitetônicas originais do final do século 19, foi elaborado pelo arquiteto Marcelo Suzuki.




INAUGURADO ARMAZÉM CULTURA DE ÁGUA VERMELHA

Na inauguração do Armazém Cultura do distrito de Água Vermelha, na manhã do sábado, dia 25, quando grande público concentrou-se na frente da igreja de São Roque para acompanhar os pronunciamentos que precederam o corte da fita inaugural, o prefeito Newton Lima enfatizou a grande importância de governar com a eleição de prioridades feitas diretamente pela população. Ele lembrou que a instalação do Armazém Cultura atendeu à demanda da comunidade do distrito por uma biblioteca, apresentada e aprovada nas reuniões do Orçamento Participativo, o que levou a Prefeitura a adquirir o imóvel, que conserva as características arquitetônicas originais do final do século 19 e é uma das edificações mais importantes do distrito.

Além de Biblioteca Distrital, que ao lado dos serviços clássicos de todas as bibliotecas deverá disponibilizar também acesso a fontes de informação em outros suportes e de modo remoto por meio da internet, o prédio abrigará atividades culturais, as do Programa de Inclusão Digital, uma agência dos Correios e ainda uma exposição permanente relacionada à história e à memória de Água Vermelha. A instalação do Armazém Cultura acompanha linhas mestras das metas do Governo Participativo, uma vez que o projeto, além de contribuir para revitalizar o patrimônio histórico-cultural do município, busca valorizar a educação, reduzir a exclusão digital e incentivar a cultura.

Newton Lima cortou a fita inaugural ao lado do vice-prefeito Émerson Pires Leal, do presidente da Câmara Municipal, Édson Fermiano, da secretária municipal de Educação e Cultura, Géria Montanari Franco, e da delegada regional do Ministério da Educação e Cultura Iara Bernardi.

Atividades lúdicas
Lourdes de Souza Moraes, responsável pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, entusiasmada com a nova unidade, lembra que as escolas do distrito também poderão utilizar o Armazém Cultura e adianta que o espaço nos fundos do prédio será utilizado para atividades lúdicas e extensa programação será desenvolvida para atrair toda a comunidade do distrito.

O acompanhamento das obras foi feito pela Fundação Pró-Memória de São Carlos e pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. Ana Lúcia Cerávolo, diretora presidente da Fundação Pró-Memória, comenta que o Armazém Cultura será um espaço de referência para o distrito e a preservação do prédio histórico é um presente para toda a cidade de São Carlos.

Memória das obras
Após a aquisição do imóvel, o prefeito Newton Lima obteve da Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras, no Rio de Janeiro, um patrocínio de R$ 175 mil para as obras de recuperação do prédio histórico, que foi utilizado como armazém de secos e molhados de 1912 até a década de 1980 e que permaneceu fechado nos últimos 20 anos.

O projeto de adequação do imóvel, incluindo o design de estantes, mesas e cadeiras, foi elaborado pelo renomado arquiteto Marcelo Suzuki, compreendendo a restauração da parte externa e adaptações da parte interna, para receber a biblioteca, Telecentro de Informações e Negócios, atividades culturais e áreas de exposição. Com a eliminação de poucas paredes foram flexibilizados os espaços para adequá-los às novas funções. Marcelo Suzuki fez diversos projetos de restauro em todo o País, tendo colaborado com Lina Bo Bardi em mais de uma dezena de trabalhos, e está também incumbido de realizar o projeto de revitalização da Praça Coronel Salles.

Na primeira fase das obras do Armazém Cultura de Água Vermelha, foi necessário fazer uma cinta de amarração de concreto sobre as paredes centenárias, para garantir a adequada colocação do novo telhado e evitar a futura ocorrência de trincas ou fissuras. Em seguida, o telhado, montado com telhas capa-canal, comuns no período de construção do edifício, foi inteiramente substituído com telhas novas de modelo semelhante, amarradas, sob as quais foi colocada uma manta impermeável para proteger melhor o prédio das chuvas.

Foram depois refeitas portas e janelas, restaurados um armário envidraçado e um balcão, duas peças antigas que eram utilizadas na rotina do armazém, construídos sanitários, instaladas redes hidráulica e de eletricidade e realizada a pintura do prédio. A etapa de finalização do projeto foi possível com a ajuda da então deputada federal Iara Bernardes, que elaborou emenda parlamentar no valor de R$ 100 mil, e do Ministério da Cultura, que aprovou o projeto através do Programa Nacional de Apoio à Cultura.

(27/08/07)
 
 

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