» TAIKÔ ENCERRA HOMENAGENS À COMUNIDADE NIPO-BRASILEIRA PDF Imprimir E-mail




As homenagens à comunidade nipo-brasileira organizadas pela Prefeitura em parceria com a Associação Presente e Futuro dentro da programação comemorativa dos 150 anos da cidade, terminaram na manhã do domingo, dia 26, no Parque do Kartódromo, com revoada de pipas, demonstrações de jogo de beisebol e apresentações dos grupos Tomo No Kai e Taikô Yamabuki. O grupo são-carlense Tomo No Kai (Grupo de Amizade), liderado por Helena Reiko Oda, fez duas séries de apresentações de dança, uma com crianças e outra com adultos. O grupo dedica-se à prática de danças folclóricas e à exibição de trajes típicos, entre outras atividades que buscam preservar elementos culturais japoneses.

O grupo Taikô Yamabuki, de Suzano (SP) composto por cerca de 20 integrantes de todas as idades – a maioria do sexo feminino – tocou seis músicas e encantou o público presente. O taikô é um tambor japonês e yamabuky é o nome de uma rosa (Kerria Japonica). Instrumento de percussão milenar do povo japonês, utilizado nas aldeias para transmitir mensagens, o taikô, cujo som forte e pausado, de acordo com a tradição japonesa, chega ao coração das pessoas, é uma das manifestações culturais nipônicas mais divulgadas em todo o mundo, celebrando cerca de dois milênios de história.

Exposições
Duas exposições, integrantes da programação organizada para homenagear a comunidade nipo-brasileira, ainda podem ser apreciadas. Até o dia 9, no Centro Municipal de Cultura Afro-Brasileira “Odette dos Santos” (Rua Dona Alexandrina, 844), com entrada franca, pode ser vista a exposição coletiva de arte “O Olhar Oriental”, exibindo trabalhos de Cíntia e Wilson Tachibana, Elena Magon, Maria e Jorge Okada, Neusa e Nobuo Kurimori e Walter Fukuhara. A visitação é de terça a sexta, das 13h às 20h, aos sábados, das 13h às 18h, e aos domingos e feriados, das 10h às 17h.

Até o dia 16, na Estação Cultura (plataforma da Estação Ferroviária), está aberta a mostra de painéis “A Presença Japonesa em São Carlos”, acompanhando a chegada dos primeiros imigrantes nipônicos à cidade, em 1910, para trabalhar, ao lado de imigrantes de outras nacionalidades, nas lavouras de café. Com o passar do tempo desenvolveram outras atividades na lavoura, no comércio, na indústria e serviços. Os clubes criados pela colônia japonesa em São Carlos, por sua vez, foram locais de eventos culturais em que a dança, o teatro, a música, a poesia e as artes plásticas foram explorados com grande intensidade. A exposição mostra que, hoje, há uma significativa comunidade nipo-brasileira em São Carlos, e evidencia sua importante contribuição para o crescimento da cidade.

(27/08/07)
 
 

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