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EPTV na escola visita Usina de Reciclagem.



USINA É UTILIZADA COMO MATERIAL EDUCATIVO NO PROJETO

Na manhã desta quarta, dia 1º, cerca de 40 alunos das escolas públicas e particulares do município de Ribeirão Bonito visitaram a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil, gerenciada pela Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab), empresa mista da Prefeitura. A visita faz parte da programação do projeto EPTV na Escola, que tem como meta receber estudantes das oitavas séries das 42 cidades da área de abrangência da EPTV Central. Este ano, além da visita à emissora, ao Shopping e ao Sesc, parceiros já das edições anteriores, foi acrescentada ao programa uma visita temática, no caso a usina de reciclagem, tornando a Prefeitura também um parceiro desse importante evento de educação ambiental.

Através de um concurso de redação, cada município classificou 40 alunos, sendo que uma comissão julgadora selecionará os 10 melhores trabalhos. “Como o tema deste ano está relacionado ao aquecimento global, as atividades desenvolvidas nesta usina se transformaram num excelente referencial didático, para a criação de um cidadão com maior consciência ambiental”, elogia a diretora-presidente da Prohab, Mara Gomes.

O calendário de visitas começou na quarta e se estenderá até o dia 18 de outubro, no horário das 10h às 11h, englobando 42 cidades cobertas pelo sinal da EPTV Central. Além da usina, os alunos conhecerão o estúdio da emissora e passearão pelo Shopping Iguatemi e Sesc. Os 10 finalistas permanecerão um dia em São Carlos para a produção final de uma matéria que será exibida no Jornal Regional 1ª Edição.

A premiação está estabelecida da seguinte forma: o primeiro colocado ganhará um DVD e uma viagem para a colônia de férias do Sesc Bertioga, com direito a acompanhante. Todos os finalistas ganharão um televisor e outra vaga para o Sesc será sorteada entre os nove restantes. Os professores orientadores terão direito a uma assinatura gratuita da revista “Terra da Gente” pelo período de um ano. “É de fundamental importância despertar nestes jovens a preocupação com os recursos renováveis e os principais conceitos da economia sustentável”, ponderou o gerente industrial da Prohab, engenheiro Samir Fagury, responsável por detalhar todos os trabalhos da usina aos visitantes.

Situada na rua Juscelino Kubitschek, 135 (próximo ao Pavilhão São Carlos Exposhow), a implantação desta usina representa um marco no desenvolvimento sustentável do município e região, reciclando todo o resíduo gerado em construção civil e que estavam sendo despejados nas nascentes, córregos, áreas verdes e zonas periféricas. A principal proposta é acabar com os lixões espalhados pelos bairros periféricos.

Em parceria com as empresas coletoras que alugam suas caçambas para vários empreendimentos da cidade, a Prohab instituiu o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil e o Sistema para a Gestão de Resíduos. Esta iniciativa permite o aumento da vida útil do aterro municipal de inertes, além dos benefícios gerados ao meio ambiente e a redução de custos para a remoção ou limpeza de locais que possuem depósitos clandestinos.

Números
São Carlos gera cerca de 400 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia, originadas de materiais da construção civil, capina, produtos orgânicos e tóxicos. A capacidade de produção da usina na triagem/britagem é de 20 ton/h, 8h/dia, totalizando 160 ton/dia. Os materiais reciclados pertencem ao grupo da Classe A, tais como blocos de concreto, blocos cerâmicos, telhas, resíduos de argamassa e outros semelhantes. Segundo estudos da Prohab, a substituição dos depósitos clandestinos pela sua reciclagem é economicamente bem mais vantajosa para a Prefeitura.

O custo para remover os resíduos é de U$ 10 por m³ aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle das doenças. Com a reciclagem, este custo reduz para o patamar de 25%, gerando economias de mais de 80% em relação aos preços dos agregados convencionais. A partir deste material é possível fabricar componentes com uma economia de até 70% em comparação aos similares com matéria-prima não reciclada. O emprego do material reciclado em programas de habitação social traz bons resultados com a redução dos custos de produção da infra-estrutura e das unidades.

Após o processo de britagem e trituragem, os agregados reciclados são transferidos para a Fábrica de Artefatos de Cimento, que produz bloquetes, cujo produto custa R$ 0,69 por unidade. A comercialização atende uma escala de demanda suprindo, primeiramente, os órgãos e instituições públicas, tais como fundações, escolas, igrejas, loteamentos sociais e outros afins. Em seguida, será permitida a venda para pessoas jurídicas, onde, em casos de alto estoque, poderá ser aberta a venda para pessoas físicas. “Uma cidade que cuida de seu meio ambiente oferece consequentemente, uma melhor qualidade de vida para seus habitantes”, observa Mara.

(01/08/07)
 
 

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